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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Humildade



“Sentimento” que nasce, cresce e floresce no processo do despertar de nossa dimensão original, essencial - a dimensão espiritual. Ele nos trás serenidade nesse processo totalmente interior e resulta da descoberta e aceitação do que realmente sou e do que posso - do meu exato tamanho – aqui e agora. É quando trazemos nossa atenção para nós mesmos, sem nos compararmos, num caminhar sem vencedores ou perdedores, sem arrogância orgulhosa ou humilhação envergonhada, sem vaidade ou invalidação.
Nessa “viagem” interior vou retirando poder de todos
“tenho que”e “ia”(devia-podia), idealizações irreais que nos agoniam e humilham quando falhamos e aprendo a me respeitar e agir como posso, só por hoje. Essa aceitação, plena de humildade, nos retira da luta constante conosco mesmos e com o mundo exterior que nos cobra e julga.
A Humildade nos trás paz interior, a paz necessária para o processo de recuperação de nossa liberdade, de nossa auto imagem, de nosso auto respeito; ela redireciona a energia que alimenta nossa coragem para mudar.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Para mantê-lo você tem que passá-lo aos outros



A vida é movimento, precisa de movimento para manter-se, enriquecer-se. Tudo que recebemos foi algo que outras pessoas compartilharam, doaram, fizeram circular.
Nosso lema nos alerta que para mantermos vivo, enriquecido, nosso programa e a sabedoria que ele encerra, precisamos levá-lo a outras pessoas. O que nós doamos nos confere a alegria de estarmos cooperando, nos sentindo juntos, pertencendo a todo grupo humano. Quando nos fechamos guardando o que descobrimos, o que nos passam, tudo se perde porque o que está vivo, se não trocar e crescer, tende a empobrecer e morrer.
Compartilhar, repartir e doar são aspectos maravilhosos do Amor. Ao vivenciá-los, mantemos o Amor em nossas vidas, tornando-as alegres, saborosas, felizes.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Incompetência e Impotência



Fomos acostumados a ver nosso valor medido pelos outros e em função de nossa eficiência para atender às expectativas alheias, fossem elas reais ou irreais, possíveis ou impossíveis. Assim, recebemos “missões impossíveis” como “fazer felizes” pais, filhos, companheiros, etc., modificar os outros (para o próprio bem deles), jamais falharmos (ou nos sentiremos culpados), fazermos escolhas perfeitas que se revelem as mais certas no futuro, não termos dúvidas, só certezas, termos sempre razão... Nosso desempenho nessas missões consideradas normais é que mostrariam nossa competência na vida, se temos ou não valor!E acreditar nisso com maior ou menor intensidade (rigidez) é que determina o julgamento que também fazemos de nós mesmos!
Enquanto tudo vai bem, sem maiores desafios, expectativas ou cobranças podemos ir nos sentindo vencedores ou pelo menos com bom/razoável desempenho. Mas, quando as expectativas são muito altas, irreais, ideais, quando as cobranças são cada vez maiores e mais constantes (de nós mesmos e dos outros), elas detonam sentimentos intensos de culpa, vergonha, mágoa, raiva, ansiedade, ressentimento, desespero, desesperança... É muita dor!Sentimo-nos cada vez menores, falhos, fracassados, desvalorizados, humilhados, envergonhados, incompetentes, Esse sentimento de menos valia serve de alicerce para uma auto-estima baixa que se revela em comportamentos de vitimação, subserviência ou, ao contrário, de agressividade, mentiras, fantasias, desculpas. \É muita luta (interna e externa) e gera desgaste, depressão, isolamento, abandono... Tudo porque acreditamos poder o impossível!
Mas se pudermos abrir a mente, entendendo e reconhecendo simplesmente o real, o que podemos, tudo muda. Somos impotentes para modificar fatos irreversíveis da vida e também impotentes para modificar os outros, ainda que tenhamos mais experiência, instrução, poder material, mesmo que seja Por Amor.Se insistirmos na luta insana acabaremos por perder o controle de nossa própria vida. (1º Passo) É aceitar o que não podemos modificar. Todo nosso poder existe para ser usado conosco: poder de aceitar e nos adaptar aos fatos da vida, de fazermos escolhas que nos pareçam as melhores naquele momento, poder de nos modificarmos (no pensar e agir), de nos cuidarmos, de nos respeitarmos (estabelecendo nossos limites a cada momento), de nos valorizarmos, de irmos construindo uma auto-estima equilibrada...( “coragem para modificar o que posso).
Afinal descobrimos que não fomos incompetentes, apenas éramos impotentes para a missão impossível, suicida, de querer modificar os outros. Aprendendo a cuidar gentilmente de mim, retomando o controle do meu mundo interior, de minha vida, posso a cada dia rever minhas opções e relações entendendo que “aos outros só podemos amar”.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A gratidão muda suas atitudes



Nossas atitudes derivam do modo como pensamos. Quando nos relacionamos com o mundo, as pessoas e Deus com expectativas idealizadas, fantasiadas, esperando que tudo aconteça conforme nossos desejos, muitas vezes nos frustramos, ficamos com raiva, magoados, ressentidos. Tomamos então atitudes agressivas, nos fechamos, cobramos... Ficamos obssessivamente contabilizando tudo que nos falta, vivendo em eterna escassez. Não somos felizes...
Mas se escolhermos olhar a vida com abundância, valorizando tudo que temos, o que conseguimos, o que recebemos, desfrutando as qualidades que certamente têm as pessoas de nossa vida, então nos sentiremos agraciados, fortalecidos e a gratidão mudará nossas atitudes. Nossa alegria transborda e sentimos vontade de compartilhar, de cooperar. Estamos então flizes.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Leve o que precisa e deixe o resto



Em todo momento que nos reunimos com outras pessoas, nun grupo anônimo ou não, ouvimos de tudo. Cada um de nós tem temperamento, histórias e experiências diferentes e em consequência percebemos o mundo de forma individual, emitindo conceitos e opiniões absoluitamente individuais. Uma opinião diferente da nossa não é forçosamente melhor ou pior que ela. É apenas diferente, assim como atitudes, vivências, conceitos, etc. Se mantivermos a mente aberta e uma escuta interessada podemos tirar proveito desse mundo novo que o outro representa. Levemos o que, só por hoje, nos parece útil e nos enriqueceremos nessa troca. Deixamos de lado, só por hoje, o que ainda faz parte de nossas diferenças.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Vá com calma



Parecemos estar correndo sempre, querendo soluções rápidas para os desacertos de nossa vida, querendo fugir da dor... Quando queremos mudanças, então entendemos precisar fazê-lo rapidamente. Mas as mudanças têm seu próprio ritmo: para cada um de nós, para cada aspecto de nós. Precisamos de um tempo que é só nosso.
Quando nos apressamos, corremos o risco de nos atropelarmos, tropeçarmos cairmos, recairmos e ficarmos frustrados, desacreditados intimamente, brigados conosco mesmos ou arranjarmos desculpas que nos mantêm encalhados: ‘’é a minha doença...’’
Somos pessoas em recuperação de nossa energia, força, da alegria, do gosto para nossa caminhada. A recuperação de tudo isto está a disposição de cada um de nós. Requer apenas a certeza que podemos, por sermos portadores da centelha desse Poder Maior; que merecemos quando, com perseverança e gentileza, caminhamos. Apenas precisamos de calma em todo processo.
Vá com calma é um lembrete para que sejamos pacientes, gentis, respeitosos com nosso tempo, o tempo necessário para entender e ir superando cada uma de nossas dificuldades. Esse tempo de calma, não de calmaria, favorece a reflexão, a conscientização de nós mesmos, do que queremos e não queremos, do que podemos e não podemos, de nós e do outro, do Poder Superior... Passamos cada vez mais a agir e não reagir. Aprendemos a dar passos com mais segurança, entendendo melhor e saboreando cada vez mais a caminhada.
Vá com calma, veja e viva esse dia como uma oportunidade única de ir construindo seu destino, escolhendo como lidar com tudo que o dia trouxer, remodelando a si mesmo como um artista, buscando a luz dessa obra incrível que somos nós.
Saboreie a vida com vagar, vale a pena!
Vá com calma, mas vá.