Pesquisar este blog

quinta-feira, 31 de maio de 2012

A GALINHA E OS PINTINHOS



            A galinha é a mãe dos pintinhos e eu, desde sempre, ouvia dizer que “pé de galinha não mata pinto”! Não sei se isto é verdade com as aves, “mas com gente é diferente”! Até onde a ansiedade amorosa exagerada no desempenho desse papel maior e mais significativo, que é o de nidar e cuidar do desenvolvimento físico, mental, intelectual, afetivo e espiritual de “nossas crias”, poderá nos levar ?

            Cuidamos obsessivamente, possessivamente, de suas vidas com o medo sempre presente de perdê-las para o mundo e até mesmo para Deus. Ao mesmo tempo, sentimos a necessidade de valorização social, de “mostrar serviço”, mostrar que somos eficientes, que sabemos ser mães, que somos boas mães, que somos super mães! Nós os alimentamos, banhamos, levamos à escola, ao médico, ao dentista... Ficamos atentas ao vestuário deles ser adequado às situações e ao clima (mesmo quando eles já estão adultos e até “coroas”!). Brigamos e choramos por eles e, quantas vezes, os fizemos saber que “morremos para o mundo por eles”, para cuidar de suas vidas (porque eles não nos pareciam aptos para vivê-las do melhor modo!)
Tomamos decisões por eles, ficamos “sempre alerta” para criticá-los e corrigi-los, para que crescessem retos porque “é de pequeno que se torce o pepino”. Mesmo adultos, damos conselhos, palpites, orientações não solicitadas, invasivas e que, na verdade, traduzem “Sozinhos, vocês não são capazes”.
Nós os criticamos com verdades, com uma falta de cerimônia que não teríamos com estranhos (que respeitamos), porque acreditamos que são nossos, que somos íntimos e que, “por amor”, vale tudo!

            Quantas vezes acreditamos que agimos como as galinhas valentes e guerreiras, capazes de tudo por suas ninhadas, mas, muitas vezes, não sabemos, como elas, prepará-los para caminharem sozinhos, libertando-os dos cuidados excessivos, que abrandam nossa angústia à custa de lhes transmitir uma mensagem de insegurança, de incapacidade... de transmitir a impressão de que, sem nossa força e direção eles não conseguiriam, eles se perderiam...

            Pé de galinha talvez não mate pinto, mas o peso do amor materno, quando desorientado, possessivo, equivocado, da forma que nos foi ensinado e exaltado, pode machucar e até aleijar as “nossas crias”.
“Com gente é diferente...” Ser mãe de gente é tão mais complicado, tão mais complexo! Além da proteção física, existe um “ego” a ser orientado na infância e respeitado pela vida afora; existem responsabilidades a serem entregues aos próprios donos, existem potenciais e dons únicos a serem incentivados e valorizados e existe o nosso exemplo pessoal de busca do caminho para o despertar da espiritualidade.

            A galinha cuida da ninhada ensinando lhe o que sabe. Precisamos descobrir, aprender, talvez reaprender, um novo modo de cuidar da nossa ninhada sem pisá-la, sufocá-la, aleijá-la... por amor!


Comentários / Contato : mariatude@gmail.com

domingo, 27 de maio de 2012

QUESTÕES



            Por que nascemos ?  Para que nascemos ? A essas questões, as respostas podem variar, são muito pessoais, são discutíveis... O que, na verdade, não se discute é o desejo que todos temos de ser felizes! Todos, em qualquer tempo, pessoas de qualquer raça, religião, cultura, idade... Todos, buscamos a felicidade ! Agora, o que é felicidade para cada um de nós e como alcançá-la, é uma outra história, também discutível, particular...

            Aprendemos desde a infância, em nosso mundo egóico, materialista, competitivo, que a felicidade está “lá fora”, na posse e desfrute de bens e pessoas e na eterna busca para nos sentirmos valorizados através de prestígio e poder. Essa crença nos foi passada e nunca pensamos em questioná-la! Lutamos sempre para Ter e acabamos vivendo sob o medo de perdermos tudo aquilo e aqueles que, na verdade, nunca foram nossos !

            Quando sobrevêm as perdas, quando somos confrontados com o vazio deixado pelas presenças mais queridas, com a impossibilidade de, realmente, possuir em definitivo nosso “mundinho” – só então, somos levados a repensar tudo aquilo que eram as nossas “certezas”. Talvez estivéssemos procurando no lugar errado! Talvez o que nos dá prazer não basta, não seja exatamente o que pode nos trazer felicidade! Mas, então, onde está a felicidade ? Como alcançá-la para cumprirmos nosso propósito de aqui estarmos ? Então não nascemos para ser felizes ?

            Acredito que sim. Nascemos para ser felizes, mas precisamos aprender o caminho que pode nos levar a isso. Ele não está “lá fora”! A felicidade virá de nossa contínua libertação interior, que se fará através de um processo profundamente amoroso de auto descoberta, auto aceitação, auto respeito, auto responsabilidade... A partir daí, esse amor aprendido e exercitado poderá transbordar para os outros, para o mundo!

            No universo, tudo é movimento, tudo está em processo, em evolução para patamares melhores. Não há como fugirmos, nós também, a essa destinação. Podemos nos distrair, nos enganarmos com falsas promessas, nos perdermos e nos retardarmos no caminho. É natural, mas a dor e confusão que o desvio nos traz se encarregará de nos redirecionar !
.... chegamos, aprendemos, partimos, continuamos...
Por que nascemos ? Para sermos felizes !
Para que nascemos ? Para  aprendermos a amar e assim podermos ser
felizes !


Comentários / Contato : mariatude@gmail.com

quarta-feira, 23 de maio de 2012

SILÊNCIOS


            Quantos silêncios há! E como parecem gritar seus recados! Como sabem traduzir tão intensamente as emoções...
 Há os silêncios que afastam, os que aproximam, os que respeitam, os que ignoram...
           
            Podemos usar o silêncio como arma que fere e afasta para demonstrar hostilidade velada, desprezo, indiferença, abandono afetivo, repúdio... Às vezes ele é usado como arma de manipulação para criar “um clima” na relação, gerando incerteza, fazendo com que o outro se sinta inseguro, fragilizado, mais facilmente controlável... Também é usado para traduzir mágoas, melindres, decepções, ressentimentos... cobrando culpas, punindo, levando a incertezas, ao medo do desamor, da rejeição...
 Ele se faz resposta aos nossos medos que paralisam... E resposta, também, ao horror, dor e confusão que sentimos quando nos defrontamos com situações de impotência... Ele parece se colorir de cinzento e se arrasta, quando está denunciando nossa desesperança... Ele traduz, muitas vezes, nosso medo, nossa vergonha quando não conseguimos dar voz às nossas idéias, às nossas razões, aos nossos sentimentos; quando não conseguimos ser leais a nós mesmos!

            Outros silêncios existem, no entanto, que nos aproximam de nós mesmos, dos outros, de Deus...
Eles podem traduzir uma forma de respeito à necessidade de silêncio do outro.
É então um silêncio íntimo e amoroso que nos une quando, mesmo ocupados com escolhas diferentes ou vivendo dores/alegrias particulares, permanecemos juntos,  curtindo apenas a proximidade, a companhia uns dos outros.
Existe o silêncio, também respeitoso, que nos permitimos quando dele precisamos para descansarmos, para melhor nos entendermos, quando “fechamos para balanço”.

            Podemos nos entregar ao silêncio que se impõe ao nosso deslumbramento interior com espetáculos da natureza, ante as possibilidades assombrosas do ser humano, ante a beleza, diversidade e mistério da vida em evolução, se revelando à nossa volta, todo o tempo. E ao Silêncio pleno de significados quando buscamos, através prece e da meditação, a nutrição, a sintonia, da criatura com seu Criador.

 Quantos silêncios... e tantos mais! Podemos escolher e nos responsabilizar pelos Silêncios que decidimos usar e desfrutar em nossa vida!


Comentários / Contato : mariatude@gmail.com


sábado, 19 de maio de 2012

VIGILÂNCIA


             Como é ruim nos sentirmos vigiados! Como é triste sermos os vigilantes! A perda da liberdade se inicia aí! São olhos que seguem, esperando sempre o pior da outra parte. Parecem estar constantemente se antecedendo, adivinhando as más intenções. Não esperam jamais o melhor, os acertos... não estão preparados para isso! Esperam sempre um erro, um vacilo...

            O vigilante não pergunta, ele interroga! Não ouve respostas que não sejam as já esperadas por ele. Ele desconfia sempre. Não conversa, não troca, não compartilha... Apenas dá instruções e toma conta dos resultados.
Tira toda a espontaneidade, a naturalidade, do pensar, do sentir, do agir...Faz as pessoas viverem sob suspeita, ansiosas, com eterno medo de errar, de decepcionar, de magoar...

            Sentimo-nos revoltados, melindrados, com qualquer tipo de vigilância social, seja pelos órgãos de segurança e repressão, seja pelo boicote de nossas opiniões, de nossas idéias, de nossos ideais. Mas, a pior violência que sofremos é a contínua vigilância em nossas relações afetivas.
Chamam isso de Amor, de cuidados pelo “bem do outro”. Sofremos todos, em maior ou menor intensidade, esse tipo de vigilância dos pais, avós, companheiros, amantes, amigos... e dos filhos! Na verdade, nos inibem e até nos atormentam, porque nos tratam como objetos, ainda que objetos do seu amor. Não percebem que esse tipo de “cuidado”, invasivo e desrespeitoso, agride nossa dignidade, nossa liberdade de escolha.
Na verdade, não querem sofrer perdas e acreditam que, por isso, precisam controlar e dominar. Mas por ironia, quanto mais vigiam e policiam, mais desejamos fugir de sua companhia, de sua presença – queremos apenas nos sentir livres!

            Dessa percepção, entendo que é muito importante, também, não trazer esse clima de vigilância para a minha relação primeira – a de mim para comigo. Que eu não pense ou diga: “Preciso me policiar, me vigiar!”.
Se a vigilância dos outros, do mundo, já é tão invasiva, desamorosa, desrespeitosa – quanto mais essa atitude mental, interior e contínua.
Se insistirmos, acabaremos por desistir dessa nossa relação, nos alienando de nós mesmos e jamais poderemos nos libertar de nossas prisões interiores para ir desfrutando a gostosura da auto-estima.

            Em quaisquer de nossas relações, internas e externas, é melhor substituir a agressão e angústia da vigilância por uma atenção cuidadosa; atenção de quem quer entender, conhecer, participar... de quem sabe esperar pelo melhor de nós mesmos e dos outros. Atenção, também, de quem é leal a si mesmo e, com assertividade, faz respeitar seus espaços.
Ame-os ou deixe-os – mas respeite-os, não os vigiem!
Ame-se – cuide-se com carinho!

Comentários / Contato : mariatude@gmail.com

terça-feira, 15 de maio de 2012

GENTILEZA



            É um agrado, um aceno cordial (do coração), um aceno de ternura, de cuidado. Gentileza demonstra vontade, Boa Vontade, de chegar ao outro, de estar bem com o outro. É caracterizada pela leveza dessa chegada.

            A gentileza não pode ser um favor que se “atira” aos outros, demonstrando, na maioria das vezes, impaciência, enfado, sacrifício...
Não pode fazer alguém sentir-se inoportuno, “chato”, incômodo, pesado...
Não adianta usarmos frases frias, “educadas e gentis” se elas não traduzem o calor humano, leve e terno da Gentileza.

            Qualquer gesto de gentileza parece dizer: - É bom estar com você!
- Estou atenta e cuidadosa com você, com o seu bem-estar!
- Deixo o meu conforto pela minha satisfação de lhe ser útil, de poder servi-lo, agradá-lo.

A gentileza se expressa por gestos, palavras, sorrisos – que traduzem meu desejo de fazê-lo sentir-se confortado, satisfeito, cuidado pela minha atenção. Ela é um aceno de paz, um convite para estarmos juntos de forma que seja agradável para nós dois.
Toda gentileza (verdadeira) se apresenta com Sorriso e Bom Humor! Se não, não é!
E gentileza gera gentileza!

Comentários / Contato : mariatude@gmail.com



sexta-feira, 11 de maio de 2012

DE NOVO NESSA!?



              Foi-me sugerido que buscasse em mim mesma as soluções para minha vida. Comecei a fazer aos poucos, um dia de cada vez, um cuidadoso, minucioso, atencioso e corajoso inventário interior. Achei que já havia descoberto e entendido alguns pensamentos, sentimentos e atitudes que eu não queria mais para mim. Eles me aprisionavam, infelicitavam, destruíam minhas relações mais caras. Mas precisei, então, aceitar que eles faziam parte de mim, parte de minha história, embora tão negados para o mundo e para mim mesma. Não queria mais aquela luta interior, que se mantinha pelas culpas, desculpas e pelo bloqueio das minhas verdades. Aceitar, parar de lutar contra, era a solução para uma paz interior que me garantisse forças para me modificar, para me libertar.

            Aceitei, deixei de lado a vergonha, a humilhação do meu defensivo ego exposto, ultrajado... Aceitei minhas descobertas, aceitei compartilhá-las com Deus, até com algumas pessoas amigas! A alegria e o entusiasmo de estar me descobrindo, caminhando para ser mais livre, levou-me a desejar estar pronta para me modificar, a achar que estava inteiramente pronta para isso!

            Mas, apesar de todo esse processo, pude ver-me repetindo padrões antigos de pensamentos, sentimentos e atitudes! Fiquei tão confusa, decepcionada! Em alguns momentos desanimei, cheguei a me desesperar e me desesperançar! Só esse contacto, cada vez mais intenso comigo mesma e com um Poder Superior suave e amoroso, que me acompanha e me habita, pode me fortalecer e encorajar para substituir a humilhação de não ser quem eu queria, pela humildade serena de aceitar meu tamanho, Só por Hoje. Só esse contacto confiante leva a Entregar-me à sua orientação e reforça minha perseverança para continuar em meu propósito de libertação.

            Hoje, quando falho, quando recaio em padrões antigos, sinto-me compreendida, fortalecida e amparada por esse Poder Gentil e Amoroso e procuro tratar-me com honestidade e firmeza, mas também com compaixão, generosidade, paciência...
Com ternura e muito bom humor, me pergunto:   De novo nessa!?
E é dessa forma que vou encontrando Coragem para Mudar.

Comentários / Contato : mariatude@gmail.com


segunda-feira, 7 de maio de 2012

PAIXÃO



             É um estado alterado de consciência! Nosso raciocínio deforma-se, sucumbe ante a força de nossas fantasias. Em conseqüência, nossas emoções exacerbam-se num verdadeiro frenesi e nossas atitudes revelam desorientação, exagero, desequilíbrio, perda de controle...

            Estamos apaixonados – “perdemos a cabeça”, a capacidade de pensar com um mínimo de lógica e lucidez. Não conseguimos “ver” o que todos vêem (tem...que é cego!), não conseguimos analisar fatos, discursos, relações.

            Tudo pode nos arrastar a paixões desenfreadas( sem o freio do bom senso): pessoas, animais, religiões, política, esportes... Na verdade, perdemos a capacidade de separar o imenso desejo, a fantasia, daquilo que se revela real e possível. Essa fantasia “enlouquece” quando encontramos os “objetos” que se enquadram em nossas carências afetivas. Canalizamos para eles toda nossa paixão, todas as nossas necessidades, que, na verdade, são de Valorização e Amor. Eles parecem mitigar a “fome” de sermos os melhores, os mais amados, os mais abnegados...

Tudo na paixão é exagerado: a entrega, a doação, o apego, a posse, caracterizados todos pelo descontrole, pela perda da capacidade de analisar, pela perda do poder de escolher. Sentimo-nos propriedade e, ao mesmo tempo, também donos, possuidores, dos objetos de nossas paixões. Tornamo-nos prisioneiros e carcereiros em relações que pareciam ser de amor!

Só as pequenas e grandes dores das des/ilusões poderão libertar-nos das correntes e farpas cintilantes, purpurinas, das paixões. Elas poderão ir podando exageros, nos “amaciando”, arredondando, amadurecendo nossa capacidade de aceitar as pessoas, os fatos, os projetos, do jeito que realmente são(e não do jeito que fantasiamos ser).

Acredito ser preciso des/apaixonar-se, libertarmo-nos, para poder enxergar a realidade de uma causa ou de uma pessoa e, então, aprender a Amá-la.

Comentários / Contato : mariatude@gmail.com

quinta-feira, 3 de maio de 2012

CUIDAR DE TI



            “Te Amo”. Quero cuidar de ti. Decidi cuidar de ti. Sinto-me na obrigação de cuidar de ti para ser coerente com meu amor e com os papéis que desempenho em tua vida.

            Quero te ver feliz e quero te fazer feliz! Devo decidir o que é bom para tua felicidade! Farei de tudo para te corrigir, para redirecionar teus anseios, tuas atividades... (sempre que forem diferentes do que acho que é melhor para ti). Devo estar atenta e me adiantar em fazer escolhas e decidir por ti. Se for necessário, devo mentir, te manipular, “orientar”, invadir – por Amor e pela responsabilidade por ti, por tua vida! Sacrifico-me, deixo de viver minha vida para viver a tua! (Procuro lembrar-te disso por palavras, gestos, lágrimas, silêncios...) Transformei-me em teu esteio, tua controladora – eu cuido de ti!

            Fico confusa e magoada quando reages a tanto desvelo e cuidado com “ingratidão; quando te irritas comigo, quando foges de mim, zangado, invadido...(embora, na hora do sufoco, busques o conforto dos meus “cuidados”); quando preferes a companhia dos outros à minha, que tão bem te cuido! Fico “sem chão”, com a vida vazia de significado, quando já não precisas ou aceitas os meus cuidados.   O que fazer dos meus dias sem utilidade e do meu coração tão magoado? Afinal, aprendi a amar assim,  aprendi a “cuidar de ti” assim!

            Hoje,¸depois de tantos cuidados sufocantes, incapacitantes, invasivos..., com a dor de tantos desencontros e “ingratidões”, estou aprendendo um novo modo de cuidar! Hoje, cuidar de ti...
 - é ter disponibilidade e desejo de ouvir teus sonhos, tuas idéias, teus ideais, teus sentimentos, quaisquer sentimentos... sem fazer correções que possam  invalidá-los!
 - é te incentivar, acreditar em tuas possibilidades, deixando-te resolver tuas questões.
 - é respeitar tuas escolhas e decisões, mesmo as que tanto me assustam!
 - é respeitar teu direito à Verdade, à minha honestidade, à minha assertividade, mesmo quando preciso estabelecer o meu limite, o meu espaço, em nossa relação.
 - é deixar-te livre, sem cobranças, para decidir ser meu parceiro, amigo, amante, meu amor... para querer estar comigo!
 - é dar-te meu amor com gentileza, muita ternura, solidariedade, generosidade... e muito Bom Humor!

            Estou aprendendo esse novo modo de Cuidar de Ti... e esse novo modo, eu só entendi quando aprendi a me ocupar, me respeitar, quando aprendi a Cuidar de mim!!!

Comentários / Contato : mariatude@gmail.com