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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

QUANDO OS “MENINOS” VOLTAM


              A emoção de rever aqueles que tanto amamos nos preenche, avassala, extravasa em lágrimas, expande o peito, aperta e faz doer a garganta, mas faz sorrir entre lágrimas e nos leva a repetir seus nomes, chamando, baixinho ou gritando, porque, finalmente, chegaram...  Rever, tocar, sentir pertinho quem esteve longe e por quem tanto ansiamos, é demais!

 -Rever os pequenos quando voltavam das férias, da escola, dos passeios... já dando saudade, só porque eles estavam longe dos nossos braços, do nosso colo! 
- Rever nossos adolescentes, desafiando regras da família e do mundo, sob constante perigo... e ouvi-los, finalmente, chegando, a chave na porta, voltando para casa, para a “proteção” do nosso amor!
- Rever os mais distantes, perdidos em descaminhos ou afastados por suas escolhas, filhos da nossa insônia, da nossa agonia... Revê-los por instantes ou, ao menos, ouvi-los, receber notícias, de qualquer lugar ou dimensão...
 -Rever os “meninos” já adultos, no mundo, em novas casas, novas famílias...com seus desafios, tristezas e alegrias, com sua eterna pressa... longe do ninho  que construímos e desfrutamos juntos, longe do ninho que os criou e ficou tão vazio deles...          

            Revê-los em qualquer ocasião, mesmo sob tolos pretextos, recebê-los em visitas raras, em encontros sempre corridos... é muito bom, chega a doer!  Se vierem e, eventualmente, por qualquer necessidade, precisarem ficar mais tempo, aí então é demais!  Sentir o ninho novamente vibrante, ver a mesa novamente cheia de vozes, risos, implicâncias, reclamações, gozações... E nós nos preocupando se há falta de alguma coisa que eles gostavam... E nós com a tristeza sem graça de já não saber de seus novos gostos... É tudo tão intenso, quanto tão intensamente os amamos!

            E relembro esses mesmos “cuidados doces e tolos” que meus pais/avós tiveram comigo. E os revejo também querendo arranjar pretextos para falar mais alguma coisa, só para retardar minha  saída.

            Na verdade, nossa função primária de criá-los, já foi cumprida, com acertos e desacertos. Ela já passou, mas não acabou!  Hoje estamos, com toda a ternura do nosso amor, disponíveis para os pequenos reencontros, para acolhê-los em momentos difíceis, para curtir e colaborar quando solicitados, para sorrirmos ou chorarmos juntinhos, para acatarmos os novos saberes que eles nos tragam e compartilharmos alguma sabedoria que tenhamos amealhado pelo caminho.  Acredito que dizer dos nossos sentimentos hoje, pode fazê-los entender mais tarde, quando seus próprios ninhos estiverem vazios, que é “assim mesmo” essa transmissão de amor e saudade entre as gerações.

            E me repito sempre:  Como o Amor é “uma ponte para o sempre”, estaremos sempre indo, mas voltando, através do tempo, das vidas...  Jamais nos perderemos uns dos outros!

domingo, 23 de novembro de 2014

NECESSIDADES E NUTRIÇÃO


            Somos criaturas caminhantes e necessitamos de nutrição para a caminhada.
Nossa dimensão física necessita de água/ar/alimentos, limpos e sadios, na quantidade suficiente, com qualidade e sabor. Também necessitamos fisicamente de descanso e de atender a nossos anseios sexuais. São nossas necessidades básicas de sobrevivência física.

            Mas também precisamos de nutrição em nossa dimensão  psíquica/racional. Necessitamos de auto valorização, de encorajamento de nossas potencialidades, do reconhecimento de nossa unicidade ao mesmo tempo em que precisamos nos olhar com igualdade, em respeito à nossa dignidade de seres humanos portadores da centelha de Deus. Nossa mente racional  se nutre com a aquisição de novos saberes, buscando espaço  para novas perguntas, com o estímulo à busca de respostas próprias, com a abertura para a troca que enriquece.

            Nossa dimensão afetiva e de relação se nutre na troca amorosa com ternura, carinho, no acolher e ser acolhido, no abraço, no toque, no sorriso, no dizer e ouvir de Amor. Ela funciona como uma antecâmara de nossa dimensão espiritual, que requer nutrição mais sutil, diferente daquelas a que estamos acostumados em nosso mundo materialista, agressivo/competitivo.

Nossa dimensão espiritual é/tem uma ligação direta com nossa origem de Luz e para ela temos necessidades mais altas, necessidade de vivermos e de nos nutrirmos com os valores e  os princípios mais altos do Amor.
- necessitamos de Justiça, de sermos justos, mais do que a delícia de vermos a justiça no mundo ou a revolta com a injustiça do mundo.
- necessitamos de Verdade, de sermos verdadeiros/honestos conosco mesmos e com o mundo.
 - necessitamos de beleza, de buscar “ver” o belo em nossas interações conosco mesmos, com pessoas, com o mundo... De escolher o belo em vez de brigar e nos fixar no sujo/feio, que parecem nos aprisionar em tristeza/revolta , que nos deprimem... De fazer a nossa parte , favorecer a visão e construção belo, material ou não, em nós e na natureza da qual fazemos parte... Ver e sentir a beleza nos nutre a alma!
 - necessitamos de Ordem, de organizarmos nosso espaço interior , nossas ideias, nossos sentimento... e naturalmente, nosso espaço exterior. A “bagunça”, o caos, nos sugam energia.
- necessitamos nos nutrir buscando viver a Bondade, a Generosidade, a Compaixão, a Gentileza... conosco mesmos/mundo , em vez de reclamá-los ou querer ensiná-los ao mundo.
- necessitamos nos sentir nutridos pela Paz interior, que só pode nascer da Aceitação do que sou/fui, do que são/foram os outro e  do Perdão...
- necessitamos nos sentir Aqui/Agora para desfrutarmos da nutrição especial da Alegria de Sermos/Estarmos vivos.

            Nesse nosso mundo tão objetivo/prático/material só nos sensibilizamos com a desnutrição ou a obesidade e doenças físicas. Estamos, também, obcecados por nos “empanturrarmos” de saberes/informações, que nos saturem de poder/dinheiro/prestígio e razão. Queremos até cuidar e fazer doações materiais/intelectuais aos mais necessitados, mas somos, nós mesmos, seres bastante subnutridos, de afeto e espiritualidade. E essa dor, essa falta de nutrições mais altas, nos agonia, nos confunde/assusta e nos mantém em estado primário, violentos/ agressivos, arrogantes, vaidosos, em eternas disputas, inconscientes de nossas próprias carências.

            Não há soluções práticas/materiais para essa carência. Essa nutrição “mais alta”, nós não podemos comprar, tomar pela força, receber como doação. Essa é uma carência interior e só nós mesmos poderemos suprir essas nossas necessidades. Só devidamente nos nutrindo nesse nível é que podemos melhor entender, sentir e respeitar as carências dos outros e então chegar a eles como iguais.

            Preciso estar atenta: Como estou nutrindo minhas necessidades, em todas as minhas dimensões? Com excesso ou carência? Cuidar de mim é minha responsabilidade.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

VIBRAÇÃO


           Nós, como todo o universo ao qual pertencemos, somos energia pulsante, sagrada, em eterna vibração. Já, e ainda, somos comandados, quase todo o tempo, por nossa mente. Ela comanda o modo como vibramos a nossa energia, interferindo poderosamente em nosso emocional e atingindo o nosso corpo físico.

Se me deixo levar por pensamentos recorrentes de não aceitação de pessoas e de fatos, fico vibrante de raiva, ódio, de irritação...   Se alimento pensamentos de “inconformação”, de revolta, achando que merecia mais das pessoas e da vida, vou vibrar com mágoa, tristeza, ressentimento...  Se fico pensando constantemente  no passado, refém de lembranças, tristes ou boas, fico, no presente, vibrando com nostalgia, tristeza, pela perda do que passou ou ressentida pelo que foi...  Se fico pensando, remoendo meus erros passados, vou vibrar dolorosamente em culpas, vergonha ou raiva por ter falhado...

Quando insisto nesse pensar tão negativo, em luta comigo ou com o mundo, que me faz vibrar tão dolorosamente, eu me desgasto e permaneço em vibração estagnada, como um “samba de uma nota só” ou um disco rachado, repetindo notas sofridas, dissonantes...que me fazem sofrer e adoecer!

Hoje sei que somos responsáveis pela forma como vibramos nossa energia em nossas diferentes dimensões. É minha escolha o modo como vou ser/estar na vida, o modo como vou vibrar. Não posso deixar que o mundo à minha volta decida por  mim como vou vibrar, embora me seja tão difícil na maioria das vezes fazer a escolha favorável a mim. Afinal, fui condicionada a reagir ao que esse mundo me trazia.

Estou tentando entender ( e me lembrar disso) para ter a escolha/controle de mim mesma, do que quero para mim, de como vou decidir pensar (e vibrar). Estou tentando analisar pessoas e situações sem me deixar prender por julgamentos aprendidos, pré-concebidos por outros, que me levem a vibrar negativamente.


Se tudo está ruim, se estou mal, depende de mim mudar de estação, redirecionar meus pensamentos para livrar-me dessa estática interna que me faz vibrar tão sem alegria. Preciso sintonizar meus pensamentos com a minha Fonte de Energia – com a aceitação, com a simplicidade, com a tolerância gentil/firme com as pessoas... para acessar níveis mais sutis de mim mesma  e desfrutar da vibração gostosa da serenidade. 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

ENERGIA


           Somos seres de energia e a expressamos em várias dimensões: a física, a psíquica (mental e afetiva) e a espiritual. Somos seres em constante mudança na corrente evolutiva universal, impulsionados por nossa energia vital.

 Essa energia, vital/primária/sexual, desde o início impulsionou nossos instintos físicos, liberou reações bioquímicas em nosso corpo, levando-nos à busca de parceiros que garantissem a perpetuação de nossa espécie. Essa mesma energia sexual, também, nos levou a sermos agressivos lutadores por alimento, por território, por melhores lugares na hierarquia dos grupos, pelos parceiros, pela defesa de nossas crias. Toda nossa atenção e energia estavam voltadas para fora – para a defesa e o ataque, para a sobrevivência.

            Evoluindo, tornamo-nos “animais racionais”. Toda nossa energia vital/sexual continuou influenciando nosso corpo físico, embora também tenha ascendido a níveis mais sofisticados de pensamento e sentimento. Essa energia ainda estava voltada para fora, para nossa sobrevivência, ainda que de forma mais sofisticada, intelectualizada, tecnológica, afetiva. Ainda estamos usando nossa energia para a luta, para a disputa por água/alimentos, pela posse de parceiros e da família, por territórios ainda maiores, pelo acúmulo de riquezas materiais ou intelectuais que nos garantam poder, prestígio e, cada vez mais, prazer – todo tipo de prazer! Mas nossa energia vital, que impulsiona nossa caminhada, parece ter-se paralisado nessa luta! Ela está bloqueada, desviando-se de sua função e desviando-nos no nosso processo evolutivo, fazendo-nos “involuir” a estágios bem primitivos, transformando –nos de pessoas em objetos de uso, abuso, descarte... Já não Somos! Só queremos o poder - ter e parecer – a qualquer custo.


            Toda essa disputa constante, quase sempre atropelando a ética, a verdade, a justiça, a compaixão, a solidariedade... mesmo quando em nome dos valores morais, só nos trouxe desamor. Fez-nos agressivos e insensíveis, encouraçados, disfarçados, carentes da nutrição amorosa que necessitamos para nossa dimensão espiritual. E somos seres espirituais, ainda que com corpos/ desejos físicos e anseios psicológicos!  Necessitamos nos expressar nessas outras dimensões, também, através da verdade, da beleza, da justiça, da alegria, do prazer, da generosidade, do respeito... de todas as nuances do  Amor, para que possamos continuar nossa trajetória, nosso processo de sutilização de nossa Energia Vital. Só nesse processo de cuidado e liberação de nossa Energia de Luz poderemos desfrutar não apenas de prazer, mas evoluir para  desfrutar a Felicidade! 


sábado, 8 de novembro de 2014

O JOGO DA VIDA


            Ao nascer, fui atirada à arena do Mundo e me “disseram”:  Jogue! Salve-se! Lute pela sua felicidade! Eu ainda nada entendia, mas comecei a observar e fui aprendendo e aceitando as regras do jogo. Todos jogavam duro, mesmo despistando, fosse por amor ou por poder, para vencer, para sobreviver, num “vale tudo” de mentiras, concessões, cobranças, blefes, invasões.. .que tanto machucavam a todos!

            Estávamos todos num labirinto, confusos, buscando saídas honrosas, agarrando e descartando escolhas e escolhidos. Esses  logo haviam se tornado adversários naquele jogo tão estranho, onde nos batíamos com tanta dor e era em busca da felicidade!
            
            Eu aprendia a jogar. Não deveria perder! Os outros, mesmo os mais queridos, talvez esses principalmente, precisavam ser dirigidos e controlados, por amor ou sem amor!  Também deveria estar atenta para me defender e, se preciso, contra-atacar. Deveria demonstrar meu valor nessa luta, mas disfarçar os meus sentimentos. Tudo isso tanto me pesava, mas, afinal, era para defender  minha felicidade!
            
             Mas ninguém era realmente feliz! O jogo nos tornava a todos adversários ansiosos e, em eterna luta, nos debatíamos, confusos, num labirinto agoniado, sem saída, seguindo... porque “a vida é uma luta”, é “assim mesmo”!
            
            Um dia, abatida, muito machucada, fui sinalizada que eu precisava me conhecer, me preparar para ser uma boa jogadora num outro tipo de jogo. E venho buscando abandonar o velho jogo de lutas e disputas, que me mantém medrosa, ansiosa, blefando, fingindo, agressiva, aguerrida, sofrida... e, afinal, sempre perdedora na quimera de ser feliz!
         
            Esse “jogo” se inicia, na verdade, com um “quebra-cabeça” que vou resolvendo comigo mesma, “quebrando” crenças aprendidas e atitudes ensinadas pelo meu ego adestrado para as lutas do velho jogo.
         
          Agora já entendo, a vida não é um jogo, mas uma caminhada... E me foi sugerido que eu utilizasse como instrumento Passos que, como bússola de muita sabedoria, me manteriam na direção certa – de mim mesma- para que eu não me prendesse em velhos atalhos e não me perdesse em antigos descaminhos... Essa caminhada de descobertas, de portas abertas, única e pessoal, deve ser feita com atenção gentil e cuidadosa, com paciência e boa-vontade, com bom humor e amor, com respeito, lealdade e honestidade...  comigo mesma! Essa é primeira direção! Essa é a minha vida!
          
           E então vou me aprontando para “jogar” com o mundo. Mas não me serve mais o velho jogo! Agora não quero oponentes ou adversários, não quero me envolver em lutas. Não quero disputar, estou aprendendo a compartilhar, sem vencidos e vencedores! Agora quero parcerias e parceiros... E quando os parceiros só souberem jogar o velho jogo, preciso exercitar minha coragem para lhes comunicar, com honestidade, gentileza e firmeza, quais são as regras aceitáveis em nossa parceria.
         
            Um dia de cada vez, mesmo com as dificuldades de desaprender as velhas regras, com as recaídas em disputas, sei que quero para mim um viver mais livre, amoroso...e compartilhado!
         
            A Vida não é um jogo! É uma incrível jornada...

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

CO-DEPENDÊNCIA


            Depender de um dependente! Depender de quem já não é dono de si mesmo, dono da direção do seu caminhar, de sua própria vontade! Estar atrelado a algo/alguém  desgovernado, sem oriente, sem orientação... Ver os obstáculos, os abismos... tropeçar, ver que vai cair, sofrer, até adoecer e morrer, mas acreditar  que não pode  evitar!

            Chorar, sofrer, se desesperar pelos descaminhos de quem amamos! Mágoas, frustrações, raiva, vergonhas, culpas... por tudo que tentamos para corrigir sua “rota” e nada conseguimos! Falar, explicar, tentar convencer, ameaçar, agredir, suplicar, se desesperar... e nada adiantar!

            Mentir, omitir, disfarçar, inventar, se desesperar pela “falta de diálogo”, pela impossibilidade de nos comunicarmos, se desesperar pela distância cada vez maior! Sentir-se em meio a um nevoeiro escuro e angustiante, perdidos uns dos outros, em desencontro, em eterna agonia, buscando um entendimento que não acontece...

             Envergonhar-se por ser cúmplice de tudo que rejeita, numa tentativa final de “proteger” o dependente das consequências de suas atitudes adoecidas. Deixar-se manipular e submeter por uma culpa escondida, sentir raiva e depois mais culpa pelo sentimento que “não deveria” sentir!

              Desesperar-se, culpando-se por haver fracassado na missão de querer e acreditar no impossível – viver a vida de alguém- mesmo que para salvá-lo de sua prisão, mesmo que por amor!   E nesse querer impossível, ficamos ambos acorrentados, numa luta onde “vale tudo”. E escorregamos  num mergulho mortal para o fim do amor, da felicidade, da própria vida... Co-dependência é isso: desespero e desesperar-se!

              Mas, por que essa submissão enlouquecida, que adoece e mata? Por que insistimos até o fim, mesmo sem nada adiantar?

           Porque amamos e acreditamos que esse é o nosso dever! Porque acreditamos que precisamos dar conta de “nossa missão” e para tanto podemos e devemos mudar o outro. Por que não podemos “abandoná-lo”. Porque acreditamos que “Amar é sofrer”!

            E também porque acreditamos que cuidar do Outro, viver a sua vida, é que dá sentido à nossa própria vida!  Porque, muitas vezes, precisamos que precisem de nós para nos sentirmos amados e importantes! Porque precisamos fazer bem o nosso papel para nos sentirmos valorizados... Se não, teremos sido incompetentes, teremos fracassado!

            Temos muita dificuldade em mudar nossas crenças sobre nossos papéis nas relações. Contudo, se não mudarmos algumas dessas  crenças, jamais conseguiremos mudar nossos sentimentos e comportamentos!

           Preciso reconhecer que eu e o dependente somos duas pessoas  únicas e diferentes, ainda que nos amemos muito! Somos seres naturalmente desligados, ainda que ligados por laços de amor! O que nos iguala é a mesma Fonte de Luz da qual nos originamos, a mesma necessidade de caminharmos e o mesmo direito de viver e aprender com os desafios de nossas próprias vidas. Somos impotentes para modificarmos uns aos outros, quaisquer outros!

            Somente quando começo a entender e aceitar essa nova crença, posso começar a me libertar, e libertar o dependente, da minha desesperada tentativa de controle. Preciso da força da minha Luz Interior, de filho que sou de um Poder Maior, e da força de pessoas que, como eu, estão na mesma busca de libertação. Ainda temos dúvidas, confusões, um grande medo e tantas cobranças de nós mesmos, do mundo e um do outro!  Estando em unidos em Grupos é que poderemos fortalecer nossas novas crenças, liberar nossos sentimentos e nos encorajarmos a novos comportamentos.  


            “Co-dependência, nunca mais!”