Como
sofremos com a Indecisão! E, por conta dela, nosso sofrimento vai se
prolongando, pedindo sempre mais tempo, mais agonia... Mas, o que nos torna tão indecisos?
Acredito que temos a fantasia de que
existe a decisão perfeita, que atenda ao presente e ao futuro! Queremos ter o controle de todos e de tudo em
nossa vida! As decisões mais simples nos levam a questionamentos internos – qual
será a melhor ( e mais perfeita) escolha, para mim e para os outros ?
Decidir para mim mesma já é muito
difícil quando busco soluções perfeitas, principalmente quando quero adivinhar seus
desdobramentos no futuro. E tentar
decidir sobre o que é, ou o que será, melhor para os outros, suas possíveis
reações, é então uma missão impossível, quase sempre muito invasiva, às vezes
até desrespeitosa, que nos faz sofrer tanto
e de modo absolutamente improdutivo.
Como decidir o que será melhor sobre as
escolhas e desejos não revelados dos outros? Como não magoá-los com nossas
decisões pessoais? Queria não magoar,
queria não ser injusta, queria atender as expectativas de muitos, queria a
decisão perfeita... Queria acertar sempre, para mim e para os outros! E esse
futuro que não se revela, que me atormenta. Indecisa, fico pensando - -E Se.... E enquanto lutamos com possibilidades irreais,
desconhecidas, fantasiadas por nossos medos e desejos, ficamos presos à
Indecisão.
“O momento da decisão é o mais
solitário da vida”, mas ele pode ser calçado e aliviado pelo Agora. Na solidão
do momento preciso estar comigo; preciso, com honestidade e simplicidade, ver e
sentir o que quero e o que posso, analisando o que me parece ser o melhor, Agora, só por Agora. As consequências, boas ou más, de minhas
decisões pertencem ao futuro e, somente quando elas se tornarem presente, eu as
viverei. Servirão como puro aprendizado. É assim a vida! Não adianta ficarmos presos
na agonia da Indecisão...
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