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terça-feira, 2 de julho de 2019

INDECISÃO



         Como sofremos com a Indecisão! E, por conta dela, nosso sofrimento vai se prolongando, pedindo sempre mais tempo, mais agonia...  Mas, o que nos torna tão indecisos?
         Acredito que temos a fantasia de que existe a decisão perfeita, que atenda ao presente e ao futuro!  Queremos ter o controle de todos e de tudo em nossa vida! As decisões mais simples nos levam a questionamentos internos – qual será a melhor ( e mais perfeita) escolha, para mim e para os outros ?
         Decidir para mim mesma já é muito difícil quando busco soluções perfeitas, principalmente quando quero adivinhar seus desdobramentos no futuro.  E tentar decidir sobre o que é, ou o que será, melhor para os outros, suas possíveis reações, é então uma missão impossível, quase sempre muito invasiva, às vezes até desrespeitosa,  que nos faz sofrer tanto e de modo absolutamente improdutivo.
         Como decidir o que será melhor sobre as escolhas e desejos não revelados dos outros? Como não magoá-los com nossas decisões pessoais?  Queria não magoar, queria não ser injusta, queria atender as expectativas de muitos, queria a decisão perfeita... Queria acertar sempre, para mim e para os outros!  E  esse futuro que não se revela, que me atormenta. Indecisa, fico pensando - -E Se....          E enquanto lutamos com possibilidades irreais, desconhecidas, fantasiadas por nossos medos e desejos, ficamos presos à Indecisão.
         “O momento da decisão é o mais solitário da vida”, mas ele pode ser calçado e aliviado pelo Agora. Na solidão do momento preciso estar comigo; preciso, com honestidade e simplicidade, ver e sentir o que quero e o que posso, analisando o que me parece ser o melhor,  Agora, só por Agora.  As consequências, boas ou más, de minhas decisões pertencem ao futuro e, somente quando elas se tornarem presente, eu as viverei.  Servirão como puro aprendizado.  É assim a vida! Não adianta ficarmos presos na agonia da Indecisão...

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