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terça-feira, 26 de novembro de 2019

DESÂNIMO




          DESÂNIMO, perda do ânimo, perda da força, perda da vontade, perda do “gás”...  É como nos sentimos em alguns momentos da vida.     E sobrevém um cansaço físico, emocional, espiritual. E tudo se nos parece meio sem graça em meio à preguiça para curtir, sorrir, fazer, procurar...
         Nesses momentos, há uma vontade de ficar parado, olhar perdido, sem sequer muito pensar... Só ficar parado, tudo parecendo ficar trabalhoso, complicado, “chato”...  Não chega a dar sofrimento, só um desânimo paralisante. Parece que nada vale a pena – nossa alma está pequena!
          Por que ficamos às vezes assim? Acredito que tudo acontece após algumas perdas. Perdas de situações muito sonhadas, muito esperadas, expectativas goradas. Perdas de relações especiais, que fazem parte de nosso cotidiano.  Crises repetidas em família, sem expectativa de mudanças.  Doenças compridas e limitantes, com dor, com melhoras e pioras, com esperanças e expectativas, com recaídas... Situações desgastantes de lutas e desafios constantes... E o medo, com tristeza, de um futuro de mais perdas e mais lutas...
          Como sair disso, desse desânimo, desse marasmo que nos blinda para a vida? Onde encontrar minha força, meu ânimo, minha alegria, meu entusiasmo no viver? Antes de tudo preciso entender e aceitar meu momento de “maré baixa”, porque até os poderosos oceanos estão a isso sujeitos.  Aceitar para não me desgastar com mais essa luta comigo mesma.  Aceitar para mudar e, com humildade, em oração, buscar a sintonia com a Origem de minha Luz, de onde nasce minha força e alegria.
          Tudo está aqui, tudo sempre esteve aqui, ao meu alcance! Apenas deixei que desafios, expectativas e dores se interpusessem entre mim e Minha Origem de Luz, que me desconectassem da Fonte.
         Através da oração humilde, suave e simples posso aceitar o momento, com a certeza de que serei nutrida e fortalecida (“Pedi e Recebereis”) A minha parte nesse novo despertar é  manter sempre contacto e escolher olhar o que é bom, o que é belo,  nas pessoas e em tudo à minha volta; é voltar a sorrir com ternura, acreditar que tudo afinal tem um significado em minha vida e que tudo vale a pena “porque a nossa alma não é pequena”! 

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