Não insista,
por favor! A insistência com o Outro, em
qualquer relação, é desrespeitosa, porque ela invade, aborrece, irrita... e até
provoca reação contrária! Achamos que o
outro é teimoso, quando, na verdade, nós é que estamos insistindo, teimando!
Acreditamos
que sabemos o que é melhor para quem amamos. Pensamos assim, também, quando apenas
desejamos ajudar o outro a tomar decisões, quaisquer decisões, das mais simples
e corriqueiras às mais sérias e importantes. Na verdade, o que nos parece ser o melhor ou o
que “sabemos “, por experiência, estudo, lucidez, é apenas nossa visão, nossa
opinião sobre a questão e opiniões devem ser apenas sugeridas, e quando solicitadas!
Quando
ultrapassamos esse limite do respeito aos Outros, nós os tornamos reativos,
defensores de suas próprias opiniões e atitudes. As questões, então, tornam-se
motivo de embate. As discussões de qualquer tema tornam-se improfícuas porque
todos lutam, com insistência, por suas opiniões. Não ouvimos um ao outro, já não
temos abertura e respeito para isso, então, Insistimos, insistimos e
insistimos.
Querendo
ajudar, por amor ou por boa vontade, quando nos tornamos insistentes estamos
apenas demonstrando o desejo que o Outro faça ou entenda do “nosso modo” e isso
revela nossa prepotência, nossa presunção... Isso é orgulho!
E quando
constrangemos o outro com pedidos insistentes de ajuda ou até mesmo “chorando”
abatimentos, estamos sendo desrespeitosos, querendo que o outro nos priorize ou
faça a nossa vontade... Ido é manipulação!
Nas relações
mais próximas (ou não!) devemos ouvir o Outro, sem aceitara pressão da
insistência, podemos nos revelar ao outro, sem insistência, e tomar decisões
com firmeza, estabelecendo um limite a todos: Não insistam, por favor”
A insistência torna-se válida quando acontece conoscos
mesmos, quando tem o tom de não desistência de nossos sonhos e projetos,
mesmo assim, analisando nossas dificuldades e possibilidades no momento. Nesse
caso, insista e não desista!
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