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terça-feira, 7 de abril de 2020

UM DIA DE CADA VEZ III ........



           É O QUE ME É PEDIDO, É O QUE POSSO, É O QUE REALMENTE EXISTE!   Em tempos de espera, na verdade, toda minha angústia nasce de tentar reviver dias que já passaram, já se acabaram... e dias que ainda não existem, que estão escritos apenas nos desejos, ou nos pesadelos, que nos impomos.

         Já foi dito que cada dia tem o tamanho e o peso que podemos suportar, ou desfrutar. Difícil é nos atermos ao nosso momento, ao nosso dia. Nos acostumamos a carregar o peso dos dias passados, apegados aos risos e choros do que vivemos. E ainda sofremos muito, nos contorcemos, com possibilidades doentias, terríveis, que nos ameaçam, com cobranças de controle do futuro.! E aí ficamos, paralisados em discussões internas, culpas eternamente relembradas, desempenhos impossíveis de atingir, numa impaciência sem fim...  Toda nossa energia, assim, se esvai.

         Não complique! Seja simples! Mantenha-se na realidade do hoje e agora! Nesse momento, hoje, o que posso fazer? O que posso fazer para distrair minha dor, meu medo, meu tédio, minha prisão às situações? Efetivamente, o que posso fazer para cuidar de mim, física, mental, emocionalmente? Para me distrair e redirecionar meus pensamentos? Como me ocupar hoje, agora?    Quando me ocupo mental e fisicamente, sinto-me viva e eficiente! Recupero a utilidade para mim, relaxo... Posso até ser útil aos outros!

         Assim meus momentos vão acontecendo... Um momento de cada vez! Um dia de cada vez! Estamos vivos! 

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