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quarta-feira, 22 de abril de 2020

VIOLÊNCIA NA COMUNICAÇÃO



Em tempos estranhos, onde estamos forçosamente isolados ou, ao contrário, aprisionados uns com outros, é importante estarmos atentos à como nos comunicamos.  Estamos todos tensos, entediados, irritados, amedrontados... e toda essa carga emocional tende a se revelar ao nos comunicarmos com aqueles mais próximos companheiros. E a violência começa na comunicação! 

 Nesse cotidiano forçado, vamos conhecendo mais, em pequenos detalhes, uns aos outros. Ficamos mais “íntimos”, descobrimos “intimidades”  e diferenças, antes disfarçadas ou escondidas no distanciamento das tarefas do dia. 

Começamos a observar e julgar atitudes e modos de cada um. Nossa irritação transborda e ficamos impacientes e intolerantes. Nosso corpo, nossa voz, nossas palavras traduzem nossas emoções. Sem nos darmos conta, começamos a nos comunicar com uma violência mal disfarçada: implicamos, puxamos discussões, distorcemos o que nos falam e dessa forma retrucamos, ou nos fechamos num silêncio agoniante que nos isola ainda mais na prisão...  Se já estava ruim, vai ficando muito pior!

Observando e entendendo o que se passa comigo, fica mais fácil entender o Outro. Essa violência que transmito ao outro em nossa relação “forçada” é uma reação ao meu momento. Cabe a mim cuidar de minhas emoções na “prisão”. É melhor aproveitar essa convivência para descobrir também qualidades e entender as dificuldades, prioridades e carências de meu\s companheiros de “cela”. É melhor sentir a gostosura da compreensão e paciência, e sorrir, do que sentir a aspereza da raiva e impaciência, e agredir. 

Acredito que nada disso nos aconteceu por acaso! Preciso aproveitar essa oportunidade em vez de piorar nossa agonia! Apear de tudo, ainda quero ser feliz, mesmo nesses tempos tão estranhos...

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