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sábado, 9 de fevereiro de 2019

PREOCUPAÇÃO



         É o que nos aprisiona à agonia de possíveis sofrimentos futuros. Nossa mente, mal condicionada e adoecida, funciona, em parar, cada vez mais rápido, repetidamente, obsessivamente, de encontro às circunstâncias que mais tememos. Ficamos, então, como um carro sem rodas cujo motor gira e gira, desgasta as peças, faz acabar o combustível, a energia... mas não sai do lugar!  Não chegamos a lugar algum, rodamos em círculos imaginários... Precisávamos agir, mas não podemos, porque estamos além de nós, além do nosso tempo! 
          A mente, senhora de nós, quando fora de controle, detona nossas emoções mais dolorosas. Sofremos, então, as “prováveis”  dificuldades, as “possíveis” perdas, os desenganos, as piores doenças e desgraças...  Como sofremos! A adrenalina nos sufoca, mas não podemos descarregá-la! Nosso corpo se ressente por ser tão instigado e o mesmo tempo, estar sofreado no presente! Adoecemos o corpo de pura preocupação! Queríamos, na verdade, ter o poder de evitar as dores futuras, ter o poder de controlar o destino, o nosso e o dos outros. E não podemos!
           Precisamos colocar nosso “carro” com as rodas no chão, na realidade. Precisamos nos ocupar!  Ocupar nossa mente desvairada com o momento, com as tarefas simples e necessárias, básicas, as possíveis a nós, no dia a dia, em nosso mundo concreto e material. Isso pode funcionar para nós como um “fio terra”, descarregando esse excesso desvairado de energia mental. E sempre lembrando: Não posso viver pelo outro no presente, e muito menos tentar viver seu futuro!  
           Preciso Aceitar, parar de lutar contra a Realidade. Não posso modificar o passado, nem viver o futuro, nem determinar o que é melhor para o Outro, nem fugir das decisões de um Poder Superior Amoroso sobre nossas vidas. O que posso é ocupar-me, vivendo, intensamente, um dia de cada vez ( o meu dia, o meu momento).   De resto, vou Soltar-me e Entregar-me a Deus !
 

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