É revelada por nossa dificuldade em lidar com as diferenças.
Demonstra um apego rígido às crenças aprendidas, um olhar que busca sempre a
“perfeição” estética do esperado, que traduz a vigilância com pequenas diferenças
que possam trair nossa expectativa.
Intolerantes, tornamo-nos ferrenhos críticos negativos.
Estamos quase sempre irritados, zangados, em nosso pequeno mundo, assim
invadido pelas diferenças de fora. Olhamos esse mundo monocórdio, observando,
julgando e condenando tudo que fuja às nossas crenças: pessoas, papéis,
comportamentos, artes, ideias, sonhos, crenças alheias, religiosas,
filosóficas, políticas...
Um olhar e um sentir assim fechados, sem abertura ou sorriso
para a vida, geram uma energia pesada, para baixo, sem alegria... Geram também
comportamentos de cobrança, sarcasmo, crítica desamorosa...
A insistência na busca desse nosso “mundo perfeito” nos isola
, mesmo em nossas relações mais queridas, mantendo todos assim sob pressão, sem
comunicação, “fugindo” uns dos outros. A
saída para um viver mais aberto e relaxado inclui uma atenção com nosso
olhar...Ele está mais humano, generoso, entendendo nossas diversidades e as
nossas escolhas?
A tolerância às nossas diferenças em nossas relações é
regulada pelo respeito ao espaço de cada um. Tolerância aos comportamentos
invasivos e agressivos requerem limites claros e firmes, ainda que colocados
com firmeza e gentileza.