O cadeado
que mantém nossa Mente Fechada é o Orgulho. A soberba nos mantem no autoengano
de sermos melhores, sabermos mais, merecermos mais... Não ouvimos nada novo porque “já sabemos”,
porque o “meu caso é diferente”, somos/estamos mais preparados, os outros não
são confiáveis, nossas escolhas são melhores, nosso coração é melhor, mais
generoso...
Vivemos numa realidade só nossa, criada por nosso orgulho, cegos a qualquer tentativa de compartilhar ideias com igualdade, surdos a quaisquer opiniões ou ideias de pessoas menos especiais! Assim, mantenho minha mente bem fechada, defensiva desse mundo “errado e pobre” Não ouço, mas julgo, analiso, critico, ensino, doutrino ou tento convencer... Essa soberba reveste-se de vaidade, arrogância, presunção, prepotência...e muita teimosia! Minha mente fechada influencia e restringe meu coração, que também se fecha e descarta ideias e pessoas. Minha visão de mundo fica muito estreita, restrita, empobrecida... Sem ter como compartilhar, disfarço, ou nem me dou conta, mas vivo uma grande solidão!
Esse orgulho é uma concretagem que nos aprisiona, mas a vida, em sua tarefa de nos lapidar pelas circunstâncias mais dolorosas, vai aos poucos quebrando essa blindagem e, com crescente humildade, vamos entreabrindo nossa mente! É uma libertação poder descortinar todas as muitas possibilidades à nossa volta. É uma alegria ( e um alívio!) descobrir que “não sei tudo”, que há tanto a aprender ou reformular... O mundo que eu via só por um buraco de fechadura agora se abria por uma imensa janela!
Descubro um mundo que não é apenas preto/branco e sim que, na realidade, existem variadas cores e matizes! Não estou mais só, isolado. Minha mente se abrindo e eu podendo, realmente, ouvir me leva a descobrir o que há de semelhante em nossa humanidade, me leva a ser compassivo, tolerante, generoso... ainda que firme. Me leva a sentir que há um Deus Generoso em cada olhar diferente e humano.
Mente aberta
nos liberta, liberta nosso coração, nos iguala! As possibilidades, então, são
muitas e descobrimos que não estamos mais sozinhos!
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