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segunda-feira, 19 de setembro de 2022

O QUE O MEDO PODE ESCONDER

 


        Pensamentos, emoções e atitudes - todos eles podem esconder, ou revelar, aspectos não percebidos por nós mesmos, até os mais básicos, como o medo.  Sentimos medo! De quem? Do que? Por que?  O medo pode revelar outras emoções e principalmente, alguns aspectos de nosso caráter.

Temos medo de nos expor (timidez) ou de sermos expostos perante o mundo (vergonha). Queremos aparecer sempre bem para sermos valorizados e amados! Nossos erros ou possíveis falhas devem ser escondidos do mundo por outras atitudes, erradas ou não, que nos defendam do julgamento de fora. Tudo vale para encobrir quem realmente somos! Com isso, vamos  perdendo contato conosco mesmos em nossas características boas ou más.

Quando erro e não assumo as consequências do meu erro, por medo e covardia, acabo por tomar atitudes que prejudicam outras pessoas e me levam à culpa e mais dor! Mas, por que tanto medo? O que se esconde sob o medo? Ele esconde e dá cobertura ao meu Orgulho e Vaidade! Não quero que saibam que eu erro, que falho, que não sou a imagem que meu orgulho passa aos outros, que sou  igual, as vezes, até menos...

Estes são defeitos de caráter que carregamos sem nos dar conta! Queremos sempre ser melhores, mais certos, mais especiais... Queremos demonstrar isso aos outros, e até a nós mesmos. O Orgulho nos prende no auto engano e a buscar enganar aos outros. Por isso tanta Vergonha! Não é virtude; é Soberba!

É Orgulho não admitir erros, sermos teimosos, autoritários, julgadores, condenadores.... e vaidosos enganadores.  Esse mecanismo psicológico nos ajuda a encobrir e justificar outras falhas de caráter como a Ira a Luxúria, a Cobiça... Tudo posso e a mim é perdoável, desde que mantenha “limpa” minha imagem ao mundo!

É muito importante observar e questionar nossas emoções e nossas atitudes, para descobrir, conhecer e  entender a nós mesmos. Só assim poderemos  ir transformando pensamentos e crenças sobre nós mesmos.  Só assim poderemos  ir, aos poucos, nos aceitando, nos perdoando e, finalmente, nos amando e valorizando, independente do olhar do mundo.


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