Olhando
sempre para fora, adquirimos o péssimo e tolo
hábito de nos compararmos uns com os outros. E na verdade, somos diferentes e únicos no
modo de ser, em nossa história, nossas crenças, temperamentos sentimentos,
sonhos... Não importa nossa origem atual! Comparar-nos uns com os outros, é
quase o mesmo que comparar uma pedra, uma árvore, um gato, uma pessoa... O que
temos em comum é nossa Origem Divina e nossa permanente evolução!
Ao nos
compararmos, continuamente, sob qualquer aspecto, tendemos a nos sentir
superiores ou inferiorizados.
Quando
a comparação nos é favorável, isso excita nosso orgulho, nossa vaidade, nossa
presunção e pretensão! Nos acreditamos mais ricos, mais inteligentes, mais bonitos,
mais generosos, mais, mais, .mais... Tudo isso nos isola dos “menos”, nos torna
mais egoístas e menos sensíveis! Não nos identificamos com as dores do
Outro, porque somos mais!
Quando
a comparação constante, ao contrário, nos inferioriza, isso exacerba nossa
inveja, nosso despeito, nossa raiva, nossa mágoa... Sentimo-nos injustiçados,
mal amados, preteridos e procuramos culpados – na família, na sociedade, na
vida, em Deus... Acabamos por internalizar uma auto imagem enganada,
apequenada, de vítima amarga. Tornamo-nos ingratos, defensivos ou agressivos...
É
difícil sair desses enganos, a menos que comecemos a aceitar nossa unicidade e
desistirmos de comparações. “EU Sou Eu e as Minhas Circunstâncias”. O outro é o
outro e as circunstâncias dele! É olhar para mim mesmo, para minhas falhas e
dificuldades e para meus talentos e possibilidades. Eu sou Eu – o resto é puro
engano e lamentação!!