Porque somos
tão críticos? Olhamos sempre o que nos parece errado e criticamos... dizendo ou
pensando. Fomos educados sob as críticas dos pais, da família, da escola... Acreditavam que, por amor, deveriam nos
orientar, criticando, quanto aos erros, nossos e do mundo. E passamos a
incorporar esse olhar crítico para tudo e todos, perdendo muitas vezes a beleza
que também existe em tudo e todos.
Nosso olhar critico torna-se seco, intransigente, insensível
ao humano em cada um de nós e até com toda a natureza. Achamo-nos “donos da
verdade”, soberbos, arrogantes, mesmo sem verbalizar a crítica! Olhando os “erros”
alheios, deixamos de perceber o quanto de inveja, raiva, competição... existe
em nós.
Quando criticamos ou aconselhamos, sem que fosse solicitada
nossa opinião, estamos sendo invasivos, agressivos, humilhantes, destrutivos e
insensíveis – desmontando ideias, sonhos, projetos, valor pessoal...
Mesmo com as pessoas que mais amamos, nossas críticas muitas
vezes ajudaram a formar uma autoestima baixa, uma autoimagem pobre, insegura ou
rebelde. Não existe crítica construtiva! A crítica é diferente de uma opinião
pessoal, quando solicitada e mesmo então, deve ser honesta e cuidadosa. Não
carreguemos o peso de julgamentos duros, preconceituosos, tendenciosos com esse
olhar tão pesado do crítico em nós.
E os elogios? Porque ainda temos tanta dificuldade em
espalhar elogios à nossa volta? O que fica, ou ficou, dos momentos doces da
infância com os filhos? A alegria gostosa de seu confiante olhar ao receber um elogio, a força que os fez
sentir motivados e incentivados, valorizados? E em nossas outras relações ? O
Elogio ao companheiro, aos amigos, às pessoas em geral, funciona como uma
bandeira branca amorosa, desmontando competições, com a descoberta e o
reconhecimento do valor de cada um!
O elogio verdadeiro, que demonstra admiração, é um aval para
sonhos, possibilidades maiores... Ele aquece nossas almas de ternura,
gentileza, incentivo, alegria! Ele nos faz sorrir pelo sorriso que levamos uns
aos outros!
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