Em meio às
agonias, medos e dificuldades da Vida, tudo que queremos é um pedacinho de
conforto, prazer e descanso – uma Zona de Conforto -para saborear a Vida.
Ficamos ali encantados, fascinados, pelos momentos de prazer físico e alívio em
nossas relações conosco mesmos e com o mundo...Como num quadro perfeito, não
queremos que nada mude, que nada nos atrapalhe ...
Essas zonas de conforto nos são tão preciosas que tendemos a
nos paralisar e deixar ali ficar. Nossa mente se fecha a quaisquer novidades
trabalhosas ou mesmo a reconhecer que estamos encalhados. Queremos apenas
desfrutar dos momentos prazerosos, que nos aliviam e anestesiam, que nos levam para as fantasias, que nos livram de
enfrentar o novo ou uma realidade mais difícil.
Essas zonas confortáveis tornam-se,
também, rotas de fuga da vida, quando as
usamos em excesso: químicos, trabalho, sono, internet, leituras, filmes...
Queremos o conforto de nossos hábitos, das nossas rotinas, do conhecido...
Mas a Vida é dinâmica e nos exige movimento diferenciado,
propósito, aprendizado. A vida precisa nos sacudir, empurrar para outras
situações, novos desafios, para descobertas, para rever o que nos negamos a
ver, para crescermos... As crises nos trazem dor e nos exigem mudanças no
pensar, no sentir e no agir...
As zonas de conforto precisam ser temporárias, para o refazimento natural de nossas forças e reavaliação de nosso caminhar. São como um oásis em meio ao deserto, que é saboreado e valorizado, mas é temporário, é só uma passagem. Elas não devem nos paralisar ou atrasar nossa caminhada! Cuidado com elas! Podem se mostrar traiçoeiras e perigosas. .Atenção!!!
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