Temos o mau hábito de nos compararmos com a “sorte” dos outros
e o hábito, pior ainda, de ficarmos remoendo o que nos falta. É um olhar de
carência e pobreza que faz parecer maior o que nos falta; olhar que faz crescer as nossas dificuldades;
olhar que nos faz “coitados”; olhar que nos leva a ser eternos pedintes da
misericórdia de Deus, e até dos homens.
É
importante transformarmos esse olhar numa busca e reconhecimento pela
abundância de ganhos e recursos que que a vida nos proporciona para superarmos
os desafios com que somos confrontados.
Por maiores que sejam as dificuldades e dores, que por vezes nos abalam
e sufocam, precisamos estar atentos e observar tudo o que temos: talvez algumas
pessoas amigas, alguma saúde, alguns bens materiais que nos proporcionam algum
conforto, algumas oportunidades, alguns talentos... Algumas coisas e pessoas e, certamente muitas
coisas, oportunidades e pessoas...
Acredito que todos
nascemos com um Kit básico do que vamos necessitar para o aprendizado que aqui viemos
ter: em saúde, posses materiais, talentos, relações familiares, perdas, ganhos,
oportunidades... Munidos desse Kit, absolutamente
individual, pobre ou rico, faremos escolhas, aprenderemos a encarar suas consequências,
a aceitar impotências, a pedir ajuda e a ajudar e a aprender uns com outros
como utilizar tudo que temos...
Mas, se insistirmos em nos comparar devemos entender e
agradecer pelo tanto que, aparentemente, “recebemos a mais” do que tantas outras
pessoas com Kits mais desafiadores... Precisamos estar atentos, a cada dia, a uma Voz Sagrada
que nos alerta FAÇA VALER A PENA tudo que a vida nos proporciona!
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