Idealizamos
o que desejamos para nós, para nossas relações, para o Mundo, para a Vida...
Mas Idealizações nada têm a ver com a Realidade! Então, quando os fatos se
apresentam diferentes dos sonhos, reclamamos, nos magoamos, nos ressentimos,
cobramos uns dos outros, da Vida, de Deus. Mas não adianta chorar, espernear, “emburrar”!
Com isso, apenas ficamos cegos e perdemos a oportunidade de ver e saborear o
que nos está sendo oferecido!
Nossas relações são como uma banca de trocas.
O que o Outro me oferece? Quem ele é? Qual sua história, suas dores, sua força,
suas agonias escondidas... E sua generosidade, suas qualidades, muitas vezes
também escondidas? O que tem, realmente,
para me oferecer? E eu, com minha história
e características, o que tenho a oferecer? O desejo de todos é ser feliz, mas o
que, realmente, podemos oferecer uns aos outros? Não funcionam as reclamações por “propaganda
enganosa”, pela perda de ilusões e expectativas ideais, nem pelos enganos e
mentiras... Reclamações, lamúrias e cobranças apenas geram agressividade, muita
mágoa, desgaste, cansaço, infelicidade....
Afinal, se quero
ser feliz, preciso parar de brigar com as pessoas da minha vida e com as
consequências de minhas escolhas. É reconhecer: O que tenho, o que posso, o que
o outro tem e pode oferecer! A cada dia, a cada momento, quando me irritar ou
exasperar, preciso me perguntar: Nessa
relação, O que se tem para hoje? O que queremos, o que podemos? É Pegar, com paciência, boa vontade,
aceitação, olhando com justiça o Outro, buscando trazer alegria e carinho para minha
vida e para minhas relações... ou Largar, abandonar tudo, as possibilidades
boas da relação, de crescer nos desafios,
e então continuar a vagar chorosa e perdida atrás de novas ilusões.
A cada dia,
preciso “botar o pé no chão”, na Realidade, nas circunstâncias do momento -
amores, dores, sucesso, fracassos, perdas e ganhos... e ver o que a Vida me
oferece - Hoje. É como um banquete com pratos de todo tipo, nos dando
oportunidades reais de escolher, criar, saborear, aprender, compartilhar,
servir... Preciso sacudir fantasias e gritarias e, com coragem e boa vontade, me
perguntar: O que se tem para hoje?
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