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sábado, 18 de dezembro de 2021

O QUE SE TEM PARA HOJE

 


            Idealizamos o que desejamos para nós, para nossas relações, para o Mundo, para a Vida... Mas Idealizações nada têm a ver com a Realidade! Então, quando os fatos se apresentam diferentes dos sonhos, reclamamos, nos magoamos, nos ressentimos, cobramos uns dos outros, da Vida, de Deus. Mas não adianta chorar, espernear, “emburrar”! Com isso, apenas ficamos cegos e perdemos a oportunidade de ver e saborear o que nos está sendo oferecido!

            Nossas relações são como uma banca de trocas. O que o Outro me oferece? Quem ele é? Qual sua história, suas dores, sua força, suas agonias escondidas... E sua generosidade, suas qualidades, muitas vezes também escondidas?  O que tem, realmente, para me oferecer?  E eu, com minha história e características, o que tenho a oferecer? O desejo de todos é ser feliz, mas o que, realmente, podemos oferecer uns aos outros?  Não funcionam as reclamações por “propaganda enganosa”, pela perda de ilusões e expectativas ideais, nem pelos enganos e mentiras... Reclamações, lamúrias e cobranças apenas geram agressividade, muita mágoa, desgaste, cansaço, infelicidade....

             Afinal, se quero ser feliz, preciso parar de brigar com as pessoas da minha vida e com as consequências de minhas escolhas. É reconhecer: O que tenho, o que posso, o que o outro tem e pode oferecer! A cada dia, a cada momento, quando me irritar ou exasperar, preciso me perguntar:  Nessa relação, O que se tem para hoje? O que queremos, o que podemos?  É Pegar, com paciência, boa vontade, aceitação, olhando com justiça o Outro, buscando trazer alegria e carinho para minha vida e para minhas relações... ou Largar, abandonar tudo, as possibilidades boas da relação, de crescer nos desafios,  e então continuar a vagar chorosa e perdida atrás de novas ilusões.

              A cada dia, preciso “botar o pé no chão”, na Realidade, nas circunstâncias do momento - amores, dores, sucesso, fracassos, perdas e ganhos... e ver o que a Vida me oferece - Hoje. É como um banquete com pratos de todo tipo, nos dando oportunidades reais de escolher, criar, saborear, aprender, compartilhar, servir... Preciso sacudir fantasias e gritarias e, com coragem e boa vontade, me perguntar: O que se tem para hoje?




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