Eu e o Outro
temos a mesma origem sagrada, somos criaturas do mesmo Criador, mas somos
eternamente diferentes, porque somos únicos e nossa unicidade garante nossa
originalidade. Jamais conheceremos,
realmente, quem é o Outro!
Mesmo quando muito os amamos, não somos um do outro. Laço
algum nos garantirá esse pertencimento, numa Vida que se desenrola em eterna
mutação. Passamos pela história uns dos outros e seguimos em nossa eterna
solidão, construindo, todos, nossos destinos com nossas escolhas...
Nós nos encontramos eventualmente, em ‘temporárias” amizades
e amores, em família, ligados pelo “sangue”, ligados pelo Amor ou por
descobertas e tendências, também temporárias, entre acertos e tropeços no
Caminho.
Quiséramos que nada nos separasse, que sempre concordássemos
e nos encontrássemos em cada resposta às perguntas, em cada desafio da vida...
Mas somos diferentes...Cada um está em um momento das descobertas, em posições
que nos levam a observações, visões e escolhas diferentes... Como dói essa
distância, como dói a falta de um encontro totalmente mais próximo com quem
amamos... Como dói essa solidão humana...
Consola-nos a Igualdade de nossa Origem Sagrada, o
entendimento que nosso caminhar é pessoal. Consola-nos a Força e o Cuidado
Amoroso do Pai Maior a cada um de nós e a certeza de uma Meta Igual, sem tempo,
a esperar...
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