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terça-feira, 12 de dezembro de 2023

PEDINDO AJUDA ...

 


          Quando a agonia é maior... acabamos por pedir ajuda! Quando nossa arrogância é maior, custamos mais, lutamos mais, mas por fim cedemos!

Pedir ajuda é reconhecer que “já não posso sozinho”, é abrir mão da auto suficiência, do orgulho, da vaidade... é a rendição, a entrega, ao outro, aos outros, ao mundo... Essa rendição é muito difícil e dolorosa, porque é sem acertos, sem condições. Estamos limitados, às vezes, numa dependência quase total.

         Devemos aceitar mandos e comandos dos outros, grosserias e impaciências, sugestões e conselhos inoportunos, acatar “ajuda” dos bem intencionados, mas também dos esnobes, dos falsos, dos insensíveis... e isso é intolerável e humilhante para nosso próprio orgulho e vaidade!

Esse tipo de rendição tão doloroso nos tira da luta revoltada com as consequências de nossas escolhas, com nossas teimosias, com desafios que a vida nos traz. O que fazer? Morrer para nossa vida? Ou buscar modificar meu modo de receber ajuda dos outros?

É reconhecer que preciso de ajuda,  é a aceitação da ajuda que os outros podem ter para dar, é ter paciência com minhas próprias impaciências e com as dos outros... Estamos juntos nesses desafios e provas.

Buscar ajuda nos leva a todo um processo da humilhação até a humildade. Pedindo ajuda tive que abrir o coração e a mente para outras possibilidades, como conhecer a solidariedade, a generosidade, a compaixão, o companheirismo daqueles que também enfrentam seus desafios... Pedindo ajuda, pude ir ao encontro de um Poder Maior de Puro Amor, que de acolhe a todo instante, sem hora marcada, com paciência, com carinho... Ele me encoraja... Eu então eu peço de novo e de novo, e Ele me ouve, me orienta e encoraja!


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