Quando a
agonia é maior... acabamos por pedir ajuda! Quando nossa arrogância é maior,
custamos mais, lutamos mais, mas por fim cedemos!
Pedir ajuda é reconhecer que “já não posso sozinho”, é abrir
mão da auto suficiência, do orgulho, da vaidade... é a rendição, a entrega, ao
outro, aos outros, ao mundo... Essa rendição é muito difícil e dolorosa, porque
é sem acertos, sem condições. Estamos limitados, às vezes, numa dependência
quase total.
Devemos
aceitar mandos e comandos dos outros, grosserias e impaciências, sugestões e
conselhos inoportunos, acatar “ajuda” dos bem intencionados, mas também dos esnobes,
dos falsos, dos insensíveis... e isso é intolerável e humilhante para nosso
próprio orgulho e vaidade!
Esse tipo de rendição tão doloroso nos tira da luta revoltada
com as consequências de nossas escolhas, com nossas teimosias, com desafios que
a vida nos traz. O que fazer? Morrer para nossa vida? Ou buscar modificar meu
modo de receber ajuda dos outros?
É reconhecer que preciso de ajuda, é a aceitação da ajuda que os outros podem ter
para dar, é ter paciência com minhas próprias impaciências e com as dos
outros... Estamos juntos nesses desafios e provas.
Buscar ajuda nos leva a todo um processo da humilhação até a
humildade. Pedindo ajuda tive que abrir o coração e a mente para outras
possibilidades, como conhecer a solidariedade, a generosidade, a compaixão, o
companheirismo daqueles que também enfrentam seus desafios... Pedindo ajuda,
pude ir ao encontro de um Poder Maior de Puro Amor, que de acolhe a todo
instante, sem hora marcada, com paciência, com carinho... Ele me encoraja... Eu
então eu peço de novo e de novo, e Ele me ouve, me orienta e encoraja!
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