Pesquisar este blog

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Até que ponto isso é importante?




A pergunta sugerida pelo lema nos faz parar e refletir. Impede que tenhamos comportamentos de pura reação e nos proporciona a oportunidade de uma ação consciente ao nos defrontarmos com novos fatos e expectativas frustradas em nossas relações.
É uma chance de reavaliarmos o que nos acontece:
-isto é um contratempo ou um desastre?
-uma dificuldade, uma tristeza ou uma tragédia?
-buscamos constantemente perfeição nos outros, em nós, na vida?
-é necessário que tudo seja feito do nosso jeito?
O lema favorece deixarmos de lado reações dramáticas, lamúrias, previsões terríveis, medo exagerado de perdas materiais, etc e optarmos por uma ação calma, ponderada, onde possamos resgatar nossa serenidade. A simples reflexão nos devolve o senso de proporção. Pare, espere, pense, aja ao invéz de reagir. Vamos assim descobrindo que poucas, bem poucas coisas, boas ou más, realmente são importantes e, mesmo essas, acabam por passar.
Valorizar tanto aquilo que na verdade é banal ou foge ao nosso poder, nos excita, irrita, angustia, desgasta. Até que ponto são importantes? Por que abrir mão tão facilmente e constantemente de minha serenidade? Afinal, ela é quem me conforta, dá um sabor suave a minha vida, é parte inseparável da minha felicidade. E o que é importante então para a serenidade e sua manutenção? Trocar expectativas frustrantes, lutas e constantes cobranças pelo “desligamento” de toalhas molhadas na cama, roupas espalhadas, cursos abandonados, mau humor alheio, times desclassificados, dinheiro perdido, etc; tudo enfim que não é de minha responsabilidade ou que não posso modificar. Importante é nos respeitarmos, respeitar o espaço/modo do outro, preservarmo-nos e preservar nossas relações mais significativas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se preferir, envie também e-mail para mariatude@gmail.com

Obrigada por sua participação.