Acredito que o Respeito é o alicerce, a base sólida, condição primeira para poder construir minha felicidade, a gostosura de viver amorosamente comigo mesma, com tudo e todos. Entendo que Sou mas não sou sozinha, pertenço a grupos (humanos e à natureza em geral). Nesse desafio de buscar o equilíbrio em Ser e Pertencer, o respeito é que pode garantir o espaço necessário para desfrutarmos ambos esses aspectos em vez de sermos repuxados, dilacerados entre eles.
Respeito tem a ver com aceitação de mim mesma e do outro em nossa alteridade, nossa unicidade, nossa identidade. Embora tenhamos a mesma origem sagrada, somos únicos, especiais e diferentes. Temos potencialidades próprias, temos propósitos, possibilidades e dificuldades diferentes; temos histórias e trilhamos caminhos também diferentes. Ao passarmos uns pelos outros durante a vida só o Respeito a essas diferenças pode nos garantir um doce desfrutar nos encontros.
Como acredito que tudo se inicia na minha própria percepção de quem sou, cabe-me a responsabilidade de ser respeitosa, antes de tudo, comido mesma. Aceitar quem sou a cada dia, como penso, como entendo o que sinto, descobrir o que posso, o meu tempo na caminhada, sem me angustiar com expectativas e cobranças, internas e externas. Isso é Respeito comigo mesma e toda essa aceitação, paciência, esse acreditar em mim mesma, me leva a ser mais respeitosa, paciente e compassiva com os outros.
O Respeito se revela concreto e objetivo nos limites claros, firmes, ainda que flexíveis, que estabelecemos em nossas relações. Eles garantem o espaço para que possamos Ser e compartilhar, enxergar e sentir o outro. O Respeito é que guarda um espaço para o Amor.
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