São flashes de vida, pedacinhos congelados da vida. Mas são tão
poderosos! Fazem a mágica de trazer o passado para o momento, nos subjugam e
nos arrebatam de volta a esse passado...
E recordamos, e revivemos... As
lembranças se desdobram, os pensamentos viajam, o coração se expande... mas
depois, se aperta e aperta num movimento de idas e vindas do Ontem para o
Agora, em comparações tão doídas!
- os meninos cresceram
e se foram pelos caminhos escolhidos, colhendo alegrias e dores muitas, dores
que a vida lhes reservou e eles nem sonhavam...
- os pais
envelheceram, os avós se foram, tantos partiram... tios, primos, amigos, filhos...
Muitos outros chegaram, mas ainda não estão naqueles retratos, não pertenciam
ainda àquele mundo!
- amores, namoros,
casamentos... alguns se acabaram, outros se mantiveram, mas murcharam e alguns
permaneceram com um frescor que nós mesmos já não temos...
- e nós, que nos
olhamos e quase não nos reconhecemos naqueles jovens bonitos, cheios de vigor,
sonhos e tolas certezas.
Retratos
antigos mexem conosco, puxam emoções, nos levam a pensar (“o pensamento parece
uma coisa a toa, mas como é que a gente voa quando começa a pensar...”) e até a
filosofar, sobre tudo que rimos e choramos, que erramos e acertamos... todos
fazendo o melhor que conseguíamos!
Muitos de
nós gostamos dessas visitas ao passado que os retratos antigos nos proporcionam.
Muitos nos sentimos revigorados com a
lembrança da felicidade desfrutadas naqueles momentos! Outros, não! As lembranças os dilaceram pela
perda de um tempo que não volta mais, de um tempo que, na verdade, não ficou
congelado... ele simplesmente passou!
Cada um de nós é único e a forma
de lidar com os Retratos Antigos, também! Mergulhe nessa viajem e depois, volte
como puder !!!