É o
envoltório energético que geramos em torno de nós, com nossos pensamentos e
sentimentos. Podemos criar uma psicosfera
leve, luminosa, sadia ou pesada,
escura, doentia. Quando estamos juntos,
em qualquer lugar, criamos um ambiente marcado por uma energia grupal que pode
ser sadia, gerando trocas positivas (e até milagres!) ou negativas,
contagiando-nos uns aos outros com energias pesadas, retroalimentando uma
psicosfera maior de sombras e escuridão.
Vale, então, me perguntar: Como estou cultivando meus pensamentos e
sentimentos? Que tipo de energia, e
consequente psicosfera, eles estão criando/ fortalecendo em mim e em torno de
mim? E nos grupos onde atuo (familiar ou
quaisquer outros)? Se procuro situações e lugares de lutas,
paixões, desequilíbrios, que me exaltam e tolhem minha calma e lucidez, que
prejudicam minha capacidade de discernir e escolher livremente, estarei
aprisionada numa onda de energias negativas. Se vibro, muitas vezes, por muito
tempo, com raiva, impaciência, inveja, despeito, ressentimento, luxúria,
ambição... vou acabar sentindo o peso de toda essa psicosfera pesada e
deletéria gerada por mim mesma.
No mundo, vivemos uma época de
contínuas descobertas e profundas
transformações e, sob o assédio de chamados agressivos e competitivos,
precisamos estar atentos às energias com que nos alimentamos e com aquelas que exalamos
de nós. Cada um é responsável pelo “peso energético” individual e, em parte,
pela psicosfera global, porque fazemos parte desse todo planetário.
“Cuidando de mim”, para me ajudar,
para ajudar os outros e não prejudicar o todo, preciso estar atenta: Estou me
nutrindo com pensamentos serenos? Procuro refúgio e trocas sadias com a
natureza? Procuro motivos para sorrir? “Me” preservo de disputas e discussões
que me exaltam? Procuro aceitar (mesmo sem gostar) o que não posso
modificar? Procuro manter o entusiasmo
para modificar o que posso, mesmo as pequenas mudanças?
Somos responsáveis pela Psicosfera sadia, leve, luminosa, de serenidade e alegria,
que conseguimos criar (ou não) a cada momento. Somos peregrinos, caminhantes
responsáveis por nossa própria luz e também pela do nosso mundo, sempre em
direção à Luz Maior de nossa origem.
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