É o que nos aprisiona à agonia de possíveis sofrimentos
futuros. Nossa mente, mal condicionada e adoecida, funciona, em parar, cada vez
mais rápido, repetidamente, obsessivamente, de encontro às circunstâncias que
mais tememos. Ficamos, então, como um carro sem rodas cujo motor gira e gira,
desgasta as peças, faz acabar o combustível, a energia... mas não sai do
lugar! Não chegamos a lugar algum,
rodamos em círculos imaginários... Precisávamos agir, mas não podemos, porque
estamos além de nós, além do nosso tempo!
A mente, senhora de nós, quando fora de controle, detona nossas
emoções mais dolorosas. Sofremos, então, as “prováveis” dificuldades, as “possíveis” perdas, os
desenganos, as piores doenças e desgraças...
Como sofremos! A adrenalina nos sufoca, mas não podemos descarregá-la! Nosso
corpo se ressente por ser tão instigado e o mesmo tempo, estar sofreado no presente!
Adoecemos o corpo de pura preocupação! Queríamos, na verdade, ter o poder de evitar
as dores futuras, ter o poder de controlar o destino, o nosso e o dos outros. E
não podemos!
Precisamos colocar nosso “carro” com as rodas no chão, na
realidade. Precisamos nos ocupar! Ocupar nossa mente desvairada com o momento, com as tarefas simples e
necessárias, básicas, as possíveis a
nós, no dia a dia, em nosso mundo concreto e material. Isso pode funcionar para
nós como um “fio terra”, descarregando esse excesso desvairado de energia mental.
E sempre lembrando: Não posso viver pelo outro no presente, e muito menos
tentar viver seu futuro!
Preciso
Aceitar, parar de lutar contra a Realidade.
Não posso modificar o passado, nem viver o futuro, nem determinar o que é
melhor para o Outro, nem fugir das decisões de um Poder Superior Amoroso sobre
nossas vidas. O que posso é ocupar-me,
vivendo, intensamente, um dia de cada vez ( o meu dia, o meu momento). De resto, vou Soltar-me e Entregar-me a Deus !
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