Fomos “educados” para ver um mundo todo rotulado,
“etiquetado”, onde os diferentes de nós são menos ou são mais. Estes são os nossos preconceitos, conceitos ou
juízos que fazemos antes mesmos de experimentar o que nos ensinaram como
“verdades”. Assim, todos temos preconceitos (crenças) que influenciam nossos conceitos sobre tudo e
todos.
Quando acreditamos que somos melhores que os diferentes de
nós em classe social (por dinheiro ou status), em cultura (histórica ou
intelectual), em raça, em religião, nas relações de patrão/empregado, nas
opções sexuais...., isso nos coloca em “campos contrários”! Olhamos com
menosprezo, mesmo que educadamente disfarçado, seus gostos culinários, seus
gastos, seu vestuário, sua música, suas crenças religiosas, seus rituais, sua
escolaridade,... Ainda que sem ter “preconceitos”, nos damos socialmente, mas
não gostamos de muita mistura com os “diferentes”, porque nos sentimos melhores
e é mais cômodo ficarmos entre nossos iguais. Mesmo nas relações mais básicas
de homem/mulher, na Família e na sociedade, os preconceitos sobre o lugar e o
poder de cada um nos afasta e cria disputas.
Ninguém quer ser Menos!
E quando nos sentimos “inferiorizados”, menosprezados, ficamos muito
ressentidos e, de forma recíproca, criamos
conceitos e preconceitos contra os que se acham melhores ou que de alguma
forma nos submeteram. Preconceitos são via de Mão Dupla!
Tornamo-nos todos de alguma forma, em algum grau, preconceituosos com quem nos
discrimina,, generalizando nossa rejeição uns com os outros.
Quando nos sentimos superiores aos diferentes, nós
alimentamos nosso orgulho, nossa vaidade... (mesmo quando disfarçados de
solidários).Quando nos sentimos inferiores a outros grupos, nos sentimos
vítimas, cheios de auto piedade, raiva, ressentimento, sentimentos de desforra,
pensando muitas vezes em relação aos outros, quando “tropeçam”–“bem feito!”,
eles mereceram porque se achavam melhores!
É importante entender a origem de nossas conceitos e
preconceitos para entender as reações, os sentimentos e atitudes hostis que
geraram e os “justificaram”, para poder aceitar
nossas diferenças e para lidarmos melhor conosco mesmos e uns com os
outros. Prestando atenção aos nossos Sentimentos
em nossas relações com outros pessoas e grupos, podemos identificar restos
de preconceitos que nos foram passados e que absorvemos sem sentir.
Preciso ir demolindo essas
barreiras em mim, porque só posso demolir as minhas! Às barreiras dos
preconceitos criados e gerados nos outros, só posso oferecer minha boa vontade
em acolher, aceitar diferenças e novidades que, afinal, trazem nuances variadas
de cores ao nosso mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Se preferir, envie também e-mail para mariatude@gmail.com
Obrigada por sua participação.