É o “carro chefe”, o “abre alas” do Amor. Ele é o cuidado,
a atenção, a defesa ética e gentil da Vida Única que há em de cada um de nós.
Sem o Respeito, o Amor não vinga, não floresce. Sem ele, o
Amor se abastarda, se distorce, se confunde, se perde... Sem ele, o Amor se
transforma de forma maligna em apego, e transforma o Outro em objeto de nossas
necessidades físicas, emocionais, mentais. Sem o Respeito, o Amor perde sua
característica de doação e alegria e passa a atuar como o carrasco que cobra,
que mente e manipula, que usa o poder para submeter, aprisionar e torturar...
O Respeito precisa nascer em mim, para que possa entendê-lo
e estendê-lo aos outros. O Respeito sabe que somos seres em aberto, que
precisamos de “espaço” para Ser, para irmos nos construirmos e transformando a
cada dia. O Respeito sabe que somos
diferentes e únicos, em caminhos diferentes e únicos, formando histórias e
destinos diferentes e únicos. Por isso
o Respeito não nos permite exigir nada além das possibilidades de cada
um de nós. O Respeito não julga, não cobra, não impõe. Ele acolhe e aceita o
tempo, as escolhas, as opiniões de cada um. Ele entende o mistério que Somos!
O Respeito, e tudo que ele representa de atenção e cuidado,
começa em mim! Ele me sinaliza a necessidade de ser honesta e assertiva na
defesa de meu espaço em minhas relações com o mundo. A partir do Respeito,
garantidos por ele, podem se desenvolver as outras facetas do Amor: a Ternura,
a Compaixão, a Bondade, a Solidariedade, a Amizade, a Igualdade, a Aceitação, a
Alegria do Encontro...
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