Ainda somos conduzidos, na maior parte do tempo, por nosso
ego. Ele é que nos “sopra” as nossas “certezas, ou nos leva a
disfarçá-las. O ego sempre sabe.
Acredita que precisa saber mais para se defender, para dominar, para ter razão.
O ego vive em eterna comparação e competição com os outros, com a vida, com o
medo da morte.
Quanto
mais saber amealhamos, mais acreditamos que podemos, e devemos, usar esse
“melhor saber” para moldar, julgar, decidir, escolher... pelos outros. Nossa
linguagem (verbal ou mental) é: Eu sei... Eu já sei... Eu sei um modo
melhor...Eu sei o que é melhor para... Quem é você para querer me ensinar... E
nos fechamos em nossas certezas... Tornamo-nos, sem sentir, arrogantes, disfarçados
ou não, em nossa soberba egóica. Tornamo-nos muito teimosos em nossas posições
e obstinados na defesa de nosso maior saber. Consideramos humilhante admitir enganos ou
erros e, assim, nos encarceramos em nossas mentes e nos distanciamos uns dos
outros.
Nossa tola arrogância dificulta qualquer
aprendizado. Só as dores da vida, nossas repetidas desilusões, nossos sagrados
tropeços, poderão ir rachando, quebrando, essa blindagem que protege esse nosso
ego tolo, orgulhoso, medroso... que nos impede de admitir nossa humanidade e de
desfrutar da humildade.
Acredito, só
por hoje, que preciso ter muita paciência, carinho, bom humor e honestidade,
para ir desvendando e desmontando minhas defesas, abrandando esse meu ego tolo,
libertando-me desse saber rígido e puramente mental, em direção às mudanças e a uma progressiva Sabedoria.
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