Ao longo de nossa vida, muitas vezes nos sentimos como
vítimas, nas relações ou da vida. É interessante notarmos se isso acontece em
algumas situações eventuais ou se nos vemos sempre assim. Vítimas sentem-se prejudicadas e reagem
conforme seus temperamentos.
Existem as vítimas
raivosas. Elas se vêm sempre prejudicadas nas relações e reagem com muita raiva, com cobranças... porque não lhes fizeram a vontade, não entenderam ou
não aceitaram suas ideias, não lhes dão
o devido valor!
Existem as vítimas eternamente magoadas, lacrimosas, “emburradas”,
de “pele fina”, “delicadas”, esperando muito (dos filhos, companheiros, amigos...)
e achando que não recebem tudo o que merecem...
Existem as vítimas levemente ofendidas, surpresas, por não
lhes darem o valor e tudo o mais que elas se acham merecedoras. Afinal, elas se
vêm mais “especiais”!
Existem as vítimas “humildes”, humilhadas, sempre sofridas,
querendo “colo” ou piedade, exalando culpas a todos em volta, subentendendo
culpados...
Existem as vítimas das “injustiças” da vida, invejosas dos
que recebem tudo que deveria ser delas...
Existem vítimas de muitas nuances, de muitos porquês. Toda
vítima quer amor, atenção, valorização, mas emana uma energia pesada e só
consegue incomodar, irritar, afastar... Usam sua “vitimação” para manipular
pela “pena”, pelo medo de desentendimentos, pela “culpa” dos mais felizes,
pelos cuidados exagerados que exigem dos outros... Elas cansam!!!
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