Nesse tempo de emoções exacerbadas e contraditórias pelos festejos dl Natal, onde o passado grita tão alto em nossos corações, logo seguido pela euforia desequilibrada da “virada do ano”, onde o medo e a esperança nos empolgam, perdemos muito de nosso equilíbrio. Tentando administrar tantas emoções soltas, sem freio, exageramos em compensações físicas como comidas, bebidas, químicos, danças e alegrias marcadas por presentes, festejos... As gerações curtindo juntas todo o desequilíbrio daqueles momentos em nome da alegria!
Logo após, entramos numa fase de Ressaca física e emocional,
atropelada pela correria das férias, onde todos querem viver o que se acumulou durante o ano. Filhos
ansiando por movimento, pais por descanso, interesses diferentes, internet que
mantem seu domínio sobre todos, “acalmando”, distanciando... E tudo continua...
Vivemos o caos, interior, familiar e social... até
planetário! E agora? Caminhamos para um “fundo de poço” necessário à nossa
recuperação e aprendizado como humanidade? Como crianças, nos alienamos,
fugindo á nossa parte, reclamamos uns dos outros, cobrando mudanças...
Mas, qual é o tempo para cada um? Qual é o tempo, com nossas
tantas contradições e variáveis, para uma menina transformar-se em uma mulher,
em uma mãe? Qual é o tempo para um
menino se tornar um homem e qual o tempo para um jovem incendiário revoltado se
tornar um sereno pacifista? Qual o tempo
para, finalmente, nos olharmos e vermos nosso orgulho, vaidade e egoísmo e
iniciarmos a mudança? Qual o tempo para organizar meu próprio caos? Reconhecer-me,
entender, meu propósito por aqui, me disciplinar, insistir, acreditar...Tudo
tem um tempo: as pessoas, os países, a humanidade...
Infantis como somos, esperando as mudanças sempre dos outros,
temos pressa. Mas, o tempo não corre em vão! Ele obedece ao Tempo de Deus, o
tempo da Paciência, d a Generosidade... Ele perdoa nossos tropeços, nosso
caminhar arrastado, nossa teimosia e cegueira... Ele Espera o necessário a cada
um!
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