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quinta-feira, 26 de agosto de 2010
COMUNICAÇÃO
Procuramos nos comunicar desde sempre, numa necessidade incoercível de pedir, saber, aprender, ensinar, entender, ser entendido, amar, ser amado...
Aprendemos a ser humanos no encontro com outros seres humanos e para esse encontro precisamos nos comunicar. Precisamos revelar (por gestos, falas, escritos, etc) quem somos, onde estamos, como estamos, o que buscamos, necessitamos, o que sabemos; precisamos sentir, querer saber, querer realmente saber do outro, abrir a mente e o coração para ouvi-lo.
O triste, irônico, até trágico, é que, por temermos a rejeição, o desamor, a desvalia, complicamos nossa comunicação, deixando de lado a verdade, a simplicidade, a espontaneidade, a alegria da troca. Colocamos nossas máscaras ( alegres, tristes, ameaçadoras, submissas, etc) para tentar o controle das relações, do outro...É uma disputa sem fim, que nos distancia de nossa meta, inviabilizando o Encontro, pervertendo a função da comunicação ao utilizá-la como arma a serviço do controle.
São segredos, mentiras, manipulações, ironias, sarcasmos, silêncios, gritos, sussurros, instruções contínuas, queixas, lamúrias, reclamações, cobranças, culpas...
Estabelece-se a desconfiança no “vale tudo” para ganhar, controlar. E então, ouvimos
“tudo que você falar poderá ser usado contra você”! De toda essa distorção resta a dor do desencontro, a frustração do desejo de chegarmos, estarmos juntos no encontro.
Precisamos entender a nós mesmos, nossas crenças, nossos sentimentos, o que nos leva a usar essas armas; precisamos refletir sobre seu poder destrutivo nas relações para então buscarmos utilizar outras formas de comunicação, verdadeiras, mais sadias e coerentes com a alegria e doçura que buscamos no Encontro.
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