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domingo, 1 de agosto de 2010

Ressentimento e Rancor


O ressentimento e o rancor atuam como blocos muito pesados aos quais nos mantemos amarrados e que arrastamos na vida tirando-lhe a graça e o frescor. Tornam um passado doído para sempre presente, num replay doentio que não nos deixa seguir adiante, que pesa, que nos aprisiona.
Na verdade, tudo se inicia com nossas falsas, ilusórias e até delirantes expectativas sobre os outros, sobre a vida, sobre Deus.
E quando nos decepcionamos, nosso orgulho não nos deixa aceitar a realidade de que não somos tão especiais ou melhores, merecedores de tudo que esperávamos e... sentimos muita raiva.
Tanta raiva que muitos preferimos disfarçá-la, nomeá-la de mágoa e assumimos o papel de amargas vítimas ressentidas. Em outros, a raiva reprimida, fixada, oculta, alimenta um eterno e surdo rancor.
E remoendo as mágoas, remoendo a raiva ficamos reféns do ressentimento e do rancor.
Nossa vida perde o viço com tanto veneno circulando em nós. Não percebemos, mas estamos aprisionados, não mais estamos no comando de nosso mundo interior, estamos sendo controlados pelo passado, por nossas mentes e corações fechados.
A boa notícia é que a chave dessa prisão está a nosso alcance! A chave que pode abrir nossas mentes e corações é a (boa) vontade de ser feliz. É poder entender que as pessoas são o que são, o que podem, e não o que queríamos que fossem... que nos atingem na medida que nós o permitimos, iludidos ou não...
É entender que a vida nos oferece não o que desejamos, mas o que precisamos...É estar atento, reconhecer as mágoas e raivas, entender como se instalaram em nós...É dar voz, compartilhar sobre esses sentimentos, não como acusações ou lamúrias sem fim, mas para deixá-los ir, transcendê-los... É fazer a cada dia a escolha de iluminar meu mundo interior com compreensão, aceitação, perdão... É aliviar-me de tanto peso para poder participar mais livre e leve da incrível dança da vida!


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