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sábado, 9 de abril de 2011
COM GOSTO // SEM GULA
Muitos acreditamos que obteremos nossa felicidade com a posse de coisas, pessoas, de tudo que o mundo tem para nos oferecer. Em razão disso nos entregamos a uma busca exagerada de todos esses “itens” externos. Gulosos, queremos muito, queremos mais. A gula é isso: o uso, consumo e acúmulo excessivo do que é bom, do que é gostoso, do que poderá dar gosto à nossa vida (material). Comprar, fazer, beber, jogar, comer (coisas e pessoas!), trabalhar, divertir, etc. Sempre buscando mais, passamos correndo pela vida, tendo sempre tanta pressa em desfrutar de coisas e sensações, que já não conseguimos mais digeri-las. Quando não consigo desfrutar o que tenho, tudo começa a tornar-se superficial e sem gosto. Sinto-me então confusa! Busquei tanto e sinto agora cansaço, frustração, tédio, vazio! É hora de saborear! Um lema me sinaliza “Vá com calma”, pare de correr, deixe a ansiedade da pressa, do “tem que”, do “devia/podia”... Abandone a angústia de necessitar mais, demais, do super, dessa busca eterna, sem fim... Preciso de um tempo para estar atenta à vida, para realmente ver, ouvir, sentir... Preciso me permitir fazer gostosamente o que gosto, ou até nada fazer!... Preciso de um tempo sem pressa para poder curtir minhas alegrias e me permitir chorar minhas dores. Outro lema me sugere “Mantenha-o simples” para viver com temperança, sem exageros, sem gula, com gosto, com gozo. Atentos a esses lemas, poderemos ir despertando para um outro nível de nós mesmos – o espiritual. Nele, podemos desfrutar com serenidade o momento, a vida. Sugestões e comentários: mariatude@gmail.com
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