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sexta-feira, 15 de abril de 2011
USO EXTERNO
Como posso me classificar? Sou inteira/completa ou só sirvo para uso externo? Qual o grau da minha integridade? Em minha proposta de caminhar cada vez mais ao encontro de quem sou, é importante essa reflexão! Ainda revelamos, naturalmente, faces diferentes em diferentes situações, lugares, grupos. Mas quando a diferença é muito grande e constante, ela está revelando máscaras pesadas que disfarçam, negam e aprisionam quem somos. Sirvo só para uso externo quando mostro minha melhor face, a sedutora (simpática, gentil, prestativa, paciente, gentil...), apenas para os “de fora”, para pessoas que pouco conheço, pessoas que desejo atrair mostrando “serviço”, querendo fazer boa figura. Quando, porém, deixo de lado essa face boa ao tratar com as pessoas de convívio mais próximo, pessoas que me amam; quando, sentindo-me, talvez, mais segura do seu amor, do meu lugar no coração dessas pessoas, revelo-me agressiva, irônica, distante, mal humorada, impaciente... estou, na verdade, deixando cair a máscara, revelando uma fragmentação no caráter, revelando quem verdadeiramente sou, ou quem ainda não sou. Não adianta culpar os íntimos maltratados pelo nosso maltrato! Estamos mostrando, então, que só servimos para uso externo! Cabe a cada um de nós estabelecer e honrar nossos limites nas relações mais antigas, criando respeito para podermos nos tornar realmente íntimos, para podermos levar a essas relações as boas maneiras, a gentileza, a ternura, a alegria... para podermos vivenciar e exercitar a nossa boa face, para seguirmos no nosso propósito de inteireza e integridade. Sugestões e comentários: mariatude@gmail.com
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