Já entendi a necessidade de buscar manter a minha “mente aberta”, podendo assim analisar e desfrutar de mais possibilidades, de escolher, crescer, de ser mais livre! Agora, tento lembrar-me disto e de caminhar na vida, nas minhas relações e comigo mesma – de Coração Aberto. Quero manter-me em um estado que seja muito confortável, aconchegante, gostoso! Dessa forma, acredito criar um campo suave, luminoso, que me envolva e dilua energias mais pesadas, ásperas, em quaisquer ambientes.
Estar de Coração Aberto é buscar e querer ver, o que de bom, qualquer situação, qualquer pessoa, possa ter. É diferente de estar de “peito aberto”, ousado, às vezes inconseqüente, arriscando-se ou confrontando-se nas relações e na vida.
É simplesmente estar disponível para acolher o melhor numa situação pior ou no convívio com pessoas “difíceis”.
É ouvir com o coração, com simpatia, buscando realmente sentir o outro, ainda que muitas vezes sem concordar.
É preferir ouvir com atenção e isenção, em vez de desconfiar e pré-julgar.
É escolher sentir a doçura da vida em vez de apenas fugir ou se contrapor às amarguras.
É se encantar com a natureza, como ela se oferece a cada dia, em vez de maldizer a chuva e o calor.
É olhar para crianças, jovens, adultos e idosos, emocionando-se com as tão diferentes fases de nossa vida, em vez de amaldiçoarmos as dificuldades de cada uma.
É estar inteiro no momento, sorrindo ou chorando, mas aberto, aceitando a vida.
É preferir a compaixão, a generosidade e a alegria, à indiferença, raiva ou amargura.
É desejar, realmente desejar, descobrir e desfrutar o melhor em cada pessoa, em cada situação, na Vida.
Na verdade, vamos descobrindo que só conseguimos ser realmente felizes com o Coração Aberto!
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