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sábado, 15 de outubro de 2011

À PROCURA DO AMOR II - O Foco Interno. Auto estima.



            A imensidão da dor de nossos impasses internos é o instrumento que  possibilita abrir, “quebrar”, nossas mentes fechadas, flexibilizar nosso ego arrogante e tirar-nos da fixação da busca exterior.

Existe uma nova direção para reiniciarmos a procura do Amor, da felicidade que ele significa em nossas vidas? Nós, Anônimos, acreditamos que sim! Aliás, esse outro caminho já foi sinalizado muitas vezes, através dos tempos e por seres plenos de muita sabedoria (e entendidos em Amor!). É a busca interior, é trazer o foco de nossa atenção para nós mesmos!

            Para iniciar a tomada dessa nova direção, o primeiro passo é nos responsabilizarmos por nós mesmos.  1º EU 
Entender, acreditar: Eu sou minha responsabilidade!
Preciso de amor para ser feliz e é minha responsabilidade cuidar amorosamente de mim!

Para amar precisamos conhecer, entender, aceitar... Nessa nova busca, é necessária uma nova escuta e um novo olhar, honesto, “minucioso e destemido”, cuidadoso, atento, gentil. É um paciente e amoroso trabalho para nos irmos libertando das muralhas disfarçadas a que nos aprisionamos. Primeiro, eu preciso ir desvendando a pessoa que eu sou, que se esconde sob máscaras, segredos, mentiras... Que sentimentos escondidos, amordaçados, esquecidos, são esses que me agoniam, que me tiram a alegria de viver, sem que eu entenda bem o porquê? Que crenças equivocadas fazem de mim um eterno pedinte de amor, um eterno competidor? Que características trago ou conservo em meu caráter que reforçam, ou me mantêm, nesse lutar inglório que só me desgasta e entristece?
Preciso abandonar o individualismo que me mantém em luta contra tudo e contra todos e entender que é mais gratificante cuidar atenciosamente de mim, descobrir minha individualidade.

            Auto estima é o resultado da busca do autoconhecimento com o exercício da auto aceitação, do auto-respeito. É possibilitada pela constância em nos mantermos interessados, focados, atentos, a tudo que vamos descobrindo em nós... Todo esse processo nos leva à revisão de nossa história, a um novo entendimento que vamos tendo do nosso passado, ao auto perdão, às reparações.  Traz-nos, também, entusiasmo com todas as novas possibilidades que passamos a vislumbrar para nossa vida a partir da valorização de nossas superações, pequenas ou grandes. Leva-nos a descobrir, estabelecer, comunicar e honrar nossos limites – leva-nos ao auto-respeito, à auto valorização.

            Auto estima é a gostosa intimidade que vamos desfrutando nesse caminhar, paciente e bem humorado, mas firme, honesto e assertivo, com total lealdade a nós mesmos.
Auto estima é um estar amoroso conosco, com compaixão, gentileza e ternura. É nos sentirmos cada vez mais inteiros, tranqüilos, adequados a quaisquer circunstâncias, dignos participantes da vida, podendo fazer escolhas mais objetivas, relacionando-nos com mais firmeza e honestidade.

Construir nossa auto-estima faz parte de um processo amoroso que, ao entender, apaziguar e flexibilizar nosso ego, nos leva a um Despertar de nossa Espiritualidade, a descobrir e experimentar as muitas faces do Amor.
Entender as possibilidades e dificuldades de nossa humanidade, leva-nos a ser mais compreensivos e amorosos com a humanidade dos outros. É um paradoxo: todo esse caminhar Interior à procura do Amor nos leva a um “transbordamento” desse Amor para o Exterior. Agora sim, tendo aprendido a amar, podemos chegar amorosamente aos outros.
            “Aprende a amar a ti mesmo para poderes amar teu próximo”


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