Que imagem
tenho de mim? Como me “vejo”, como me “acho”? Nós nos sentimos como aprendemos
a nos ver - como heróis ou vítimas, bons
ou maus, inteligentes ou “burros”, competentes ou incompetentes, bonitos ou
feios... Podemos ter uma auto imagem positiva ou negativa, uma baixa auto
imagem , uma alta auto imagem ou uma real e tranquila auto imagem!
Essa percepção que fomos formando de
nós mesmos se fez pelo que ouvimos de
positivo ou negativo, com reforço constante desde a infância, pelas
experiências que vivemos e pelas características inatas que trouxemos... E essa
auto imagem nos conduz pela vida...
Uma auto imagem baixa pode se formar
pela constante críticas aos nossos erros ou defeitos, mesmo que seja com a amorosa preocupação em consertá-los. Também
se instala em nós pela superproteção familiar, que nos faz sentir incapazes,
menos/menores, incompetentes para lidar com os nossos desafios. E como dói nos
acreditarmos inadequados para as situações de nossa vida! Como dói e envergonha acreditarmos que todos
nos vêm assim! Como é triste e perigoso
induzir os outros a nos verem assim! Uma auto imagem baixa nos derrota sem
luta, porque nos desmotiva e impede de
tentar, de ousar, de bem viver... Ela nos induz a nos aprisionarmos em máscaras
que disfarcem nossas “incompetências”, quando tentamos ser aceitos ,ser
aprovados, ser valorizados ou nos mantém como vítimas humilhadas e submissas,
quando nos acomodamos e buscamos achar quem nos cuide.
Já uma auto imagem ALTA, distorcida,
irreal, também nos aprisiona no auto engano do orgulho, na fantasia de nos
sentirmos superiores, de sermos super, sempre “os mais”... Mesmo sob uma capa
de falsa modéstia e humildade, tornamo-nos arrogantes, vaidosos, competitivos,
sempre prontos a julgar, a ensinar, a não ouvir... porque nós” somos mais”!
Como tudo isso nos isola, nos distancia e nos impede de crescer!
Uma boa e real auto imagem, em
constante construção e transformação, baseada em auto descobertas e aceitação,
nos tranquiliza e infunde confiança para viver, diluindo aos poucos, um dia de
cada vez, as distorções de imagem que trouxemos da infância, de nossas relações
ou de nosso caráter. Para essa construção individual precisamos nos tratar com
honestidade, carinho, perseverança, paciência...
Essa boa e verdadeira
auto imagem se baseia na serena crença/certeza que, se ainda temos dificuldades,
se ainda somos o que somos, temos também uma Força Interior Sagrada, um
potencial divino, que nos permitirá
qualquer superação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Se preferir, envie também e-mail para mariatude@gmail.com
Obrigada por sua participação.