Tudo é
energia no universo, inclusive nós! Tudo
pulsa, tudo se movimenta, demonstrando Vida, inclusive nós! Nesse pulsar constante, às vezes, nos
sentimos em baixa, como em “slow motion”, É como uma maré estranha, que parece
nos arrastar e sugar para uma zona de calmaria, malévola, sem vida, namorando a
morte. Perdemos a pressão interna, que nos impulsiona e nos descobrimos num
estado de depressão!
Todos os nossos níveis de energia
estão atingidos e refletem essa falta de pressão para viver. Nosso corpo físico
fica muito cansado. Parece estar se arrastando para qualquer tarefa ou
movimento. Nada consegue nos motivar, nem mesmo as coisas mais prazerosas. Tudo
parece complicado e distante. “Nada vale a pena, porque a alma está pequena!”.
Estamos sem vontade e sem jeito para sorrir. Olhamos em volta e tudo parece
errado, feio, sem solução... Sentimo-nos incompetentes (ou impotentes) para
esse mundo tão torto!
Já ficamos revoltados, indignados,
conosco mesmos e com os outros, com a vida e até com Deus! E o quanto já nos desgastamos nesse lutar constante!. Depois,
sobreveio uma grande tristeza, um desejo intenso de chorar por todos, chorar
por tudo ser do jeito que é! Todos os desejos utópicos, todas as expectativas a
curtíssimo prazo,,, Todos goraram e geraram esses sentimentos, que se voltam
contra nós, sugando nossas energias. Agora, só essa maligna calmaria...
Mas um Poder Maior me sussurra: Calma,
paciência, aceitação! Não se culpe, não culpe o mundo! Culpar é “lutar contra”!
Afinal, foram as essas lutas, internas e externas, que nos levaram a essa fase
de desgaste e “maré baixa”! No fluxo da Vida nada se perde, tudo muda e tudo
se transforma... Fazemos parte desse
fluxo. A maré que hoje está baixa, certamente, mudará. Esse movimento constante
que, fisicamente, move oceanos, também atua em nós, que somos água, que fazemos
parte desse oceano e de um Oceano Maior de Pura Energia. Nesse fluir, com altos
e baixos, dores e alegrias, vamos reciclando nossos pensamentos, descobrindo sentimentos,
modificando atitudes.
Não brigue com a eventual paralisia
de sua água! É preciso acolhê-la, não sufocá-la, não escondê-la com químicos ou
quaisquer outras formas de escapar. Acolher com carinho seus momentos de
euforia ou agonia. Eles são picos de sentimentos que preciso entender, mas não
me deixar aprisionar por eles. É buscar o equilíbrio interior, transformando
aos poucos nossos excessos emocionais. Não devo remoer pensamentos e
sentimentos de tristeza e desânimo, deixando-me contaminar por calúnias,
maledicência, notícias de maldade e violência, corrupção, guerras... O Amor e a
Bondade que nos criaram, que estão em nós, existem e precisamos nos nutrir
deles!
Maré Alta ou maré Baixa, elas
existem em nós! Fazem parte no nosso caminhar e, em seu constante alternar,
elas demonstram o eterno processo da Vida.
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