Quantas
surpresas poderemos ter a cada dia? Na verdade, são incontáveis, porque elas
nos chegam a cada instante! Cada momento é único! Nós os apreciamos, ou
rejeitamos; nós é que os “colorimos”. Mesmo
os momentos mais rotineiros, são absolutamente únicos. Talvez não percebamos,
porque estamos com o olhar míope, viciado na rotina, nos rótulos, nas
“certezas”... A capacidade de nos
surpreendermos com o milagre constante de cada momento, decorre de nosso grau
de abertura para a Vida. As surpresas não nos chegam somente de fora, mas de
estarmos sensíveis ao momento.
A cada instante posso “auscultar-me”:
Como estou? O que me cerca agora (coisas, natureza, pessoas...)? Como estou
pensando, sentindo, agindo, sobre o que vejo? O que posso “ver”, sentir e me
surpreender? Por mais corriqueiro que sejam as paisagens, sabores e pessoas,
memórias... o desafio interno é como vê-los de forma única, sempre nova.
Não são apenas as notícias, o
inesperado dos fatos externos, que podem nos surpreender, mas também como
reagimos a eles! As surpresas mais incríveis são as que temos conosco mesmos –
boas ou más! Fazem parte de um “olhar” limpo, aberto, honesto, que vamos
apurando em nosso processo de descoberta interior.
A Vida é movimento e estar vivo é se
surpreender com esse movimento infinito, eterno... “Estou vivendo muitos dias ou vivo o mesmo dia sempre?” Somos mutantes num mundo em constante
mutação, onde tudo/todos estamos
e nada é! Como não nos
surpreendermos a cada instante? Podemos
“viajar” por nossas vidas, sonolentos, entediados, repetitivos, ou viajarmos,
com o olhar de uma criança, atentos e entusiasmados com a paisagem sempre nova!...
Assim somos,
assim é a vida. Um eterno e rico caleidoscópio que a cada instante se movimenta
e modifica, trazendo-nos novas e incríveis figuras e surpresas. Vamos
apreciá-las!
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