Em família
ou noutros grupos, gastamos nossa energia e agressividade querendo modificar os
outros ou o mundo com seus sistemas tortos e injustos. Descobrimo-nos
impotentes para isso e, herdeiros de uma
cultura de povos submetidos e colonizados, acomodamo-nos passivos, “vitimas”
irritadas e omissas, esperando que outros façam ou decidam em nossas vidas. Esquecemos
que, embora fazendo parte de grupos humanos, como seres individuais temos o
Poder e o dever de, com firmeza, respeito e honestidade, compartilharmos ideias, opiniões e buscarmos
fazer a “nossa parte”!
Omissão é
criticar em “OFF”, sem nos colocarmos em “ON”! É não nos colocarmos em defesa
de crianças, idosos, vulneráveis... É presenciarmos
abusos, mentiras, manipulações... e fecharmos nossos olhos, mudos e
distantes. Em Família e noutros grupos queremos
sempre, “por precaução”, que alguém tome uma atitude, que alguém brigue as
nossas brigas, e para isso, manipulamos todos que pudermos com lamentos,
acusações de sofrimento e indignação, sem assumirmos a nossa parte nas
situações. Ainda não percebemos que podemos não aceitar provocações nem
discussões, mas não podemos nos furtar à nossa verdade, quando necessário.
Ao nos
omitirmos queremos preservar nossa imagem de simpático e “boa praça”, alguém
que não se intromete, que é “de paz”! Mas, na verdade, o que existe é a
passividade, a preguiça, a indiferença, o medo de se expor e medo da
responsabilidade, a cada vez maior desumanidade, o egoísmo... Quando nos omitimos, não arriscamos ao erro,
mas não acertamos, não criamos, não
colaboramos, não participamos... Tornamo-nos um peso morto onde vivemos.
Em Família,
Nas Igrejas, no Trabalho, na Cidadania, nas situações do dia a dia, preciso Ser
quem, só por hoje, Eu Sou! Não devo me omitir!
Com coragem e honestidade, não devo me negar a mim mesmo e aos
outros, devo dizer o que penso para
fazer, assim, a minha parte!
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