Caminhamos num universo
mutante, impermanente, infinito, incompreensível à nossa mente humana.
Caminhamos arrogantes, mas também muito medrosos, assombrados, assustados com
os fatos da vida que confrontam nossa impotência e pequenez ante as decisões e
criações de um Poder Maior. Somos
impotentes ante os homens (sua vida, atitudes e morte) e as outras forças dessa
natureza da qual fazemos parte .
Tentamos continuamente controlar uns aos
outros, as atitudes, as ideias, as escolhas... Tentamos prever e controlar os
desastres naturais, (inclusive os
biológicos-(doenças, epidemias, pandemias). Assustados, quando nos sentimos
ameaçados, lutamos muito até reconhecer nossa impotência. Usamos o estudo e as
pesquisas da ciência, as promessas nas religiões... Sentimos medo, raiva, incompreensão,
ressentimento... Brigamos, nos acusamos, nos aproximamos... até nos rendermos.
Como tudo na vida, a rendição é um processo. Nesse processo,
tão necessário ao nosso descobrimento e crescimento, vamos nos libertando das
“certezas” vaidosas e soberbas; vamos nos aproximando e aceitando a humanidade
uns dos outros; vamos tendo o vislumbre de nossa pequenez humana e sentindo
nosso pertencimento a um Poder Maior de Amor e Cuidados, que nos acolhe e
fortalece.
Vamos, então, experimentando a humildade e nos tornando
mais simples. Fortalecidos e íntimos desse Poder Amoroso, sentimo-nos mais
confiantes de que em tudo há um bom propósito de crescimento e mais confiantes
de que somos cuidados e amados. Assim, vamos nos Soltando das tentativas
desesperadas de controle e, mais apaziguados, vamos aprendendo a nos Entregar
a Deus. É assim!
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