Queria amar sem a agonia de possuir, de guardar, de
ter que dirigir, orientar, salvar, resgatar... Amar sem o medo constante de
perder, medo do abandono, da rejeição, do desamor!
Queria amar sem carregar
mágoas, ressentimentos, raivas... Sem chorar o que foi perdido e o que não foi
bastante aproveitado... Amar sem a culpa de não ter amado o bastante, de ter
falhado no amor...
Queria amar sem julgar,
sem condenar, sem recriminar, sem me mostrar melhor ou superior... Amar com
aceitação das nossas diferenças, amar com a curiosidade simples das crianças!
Queria amar quem eu sou; queria perdoar quem fui,
quem eu, apenas, consegui ser... queria me amar com abertura e entusiasmo, com
as possibilidades únicas do ser que eu sou!
Queria amar sem passado,
sem futuro – amar só no agora, aproveitando a chance de viver, apreciando,
seguindo, me deslumbrando com a vida e suas eternas possibilidades...
Contudo, como é difícil apenas amar! Aprendi a amar com competição, com comparação, com medo, com luta, com possessividade, com obrigações, cobranças, com mentiras, desconfianças... Por tudo isso, aprendi que amar é sofrer!
Mas estou acreditando,
hoje, que a vida é um eterno aprendizado, ou reaprendizado de Amar –
simples, sem regras, sem obrigações, sem complicações... Amar é apenas estar junto “presencial ou
virtual”, no pensamento, no sentimento, na lembrança alegre, sorrindo junto,
até quase fisicamente nos tocar... É apenas sentir, ou “dizer” do amor com
carinho, quase sufocando de emoção com tanta ternura; é descobrir a imensa alegria de
estarmos/sermos para sempre unidos nessa aventura humana a caminho do Melhor,
sem lugar, sem hora, sem prazo, sem tempo...
Um dia de cada vez, um
momento de cada vez, quero estar com abertura e atenção para esse novo modo de
amar, porque Amar assim é bom demais!
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