Acolher é
receber no coração aquele que chega, aquele que pede, aquele que vem... Esse
acolhimento se traduz na atenção, na escuta interessada, na empatia que abraça,
no olhar direto, no sorriso de boas vindas... Acolher assim é como a promessa e
o desejo de encontros mais aprofundados, de um compartilhar novo e cheio de
novas ideias, sentimentos, histórias...
Aquele que chega
solicitando acolhida em nossa vida e/ou em nosso grupo, também traz o que
oferecer! Faz parte do acolhimento, saber receber o que nos é oferecido. Acolher
não é uma “caridade”, uma doação a quem precisa, a quem possui menos, a quem está
precisando mais ... É aceitá-lo e respeitá-lo pelo que é e pelo que pode!
Acolher o
Outro é sempre um desafio, seja em nossa intimidade, em nossas vidas familiares
ou em outros grupos (religiosos, de estudos, de trabalho, grupos anônimos, ...
O Outro é diferente de nós (ou do que acreditamos ser) pessoalmente ou em
grupo. O Outro pode ser bom, mau, simpático, antipático, autoritário, tímido,
arrogante, gentil, esnobe, humilde, complexado ...
Acolher esse
Outro em seus aspectos tão humanos (bons
e maus) nos confronta com esses aspectos, diferentes e desconhecidos de nós
mesmos. Isso pode nos lançar em uma admiração imensa e/ou numa rejeição e
antipatia, mas será sempre uma
oportunidade para conhecer e poder acolher a nós mesmos, à nossa humanidade. Acolher
é uma oportunidade e um desafio a ser
encarado com generosidade, boa vontade, compreensão e atenção, sempre com
respeito aos limites individuais que devem reger qualquer grupo humano.
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