É um estado
de paralisia que nos acomete quando precisamos agir em resposta às nossas
escolhas e decisões. A acomodação, a insegurança e o medo tornam-se tão
pesados, que passamos a fugir da ação, adiando-a. procrastinando-a sobre as
questões que, mesmo parecendo simples
para alguns, nos incomodam mais em algum nível mais escondido.
Na espera, presos na zona de insegurança entre nossas crenças
arraigadas e dificuldade de sermos assertivos, ficamos remoendo dúvidas nas
escolhas feitas (que queríamos serem as perfeitas!), ou sobre nossa força e
competência para encarar as novas situações.
A procrastinação, o eterno adiamento da ação, nos mantém numa “zona de desconforto”, na verdade, sem
descanso ou conforto, na medida em que somos atormentados por uma cobrança contínua,
interior ou exterior, de ação, de busca
de uma solução.
Nossos pensamentos se tornam repetitivos, cansativos, por
mais que tentemos fugir deles com outras distrações mentais. Eles sempre
voltam, numa cobrança interna ou externa, irritante e desgastante. O medo,
covardia, insegurança, acomodação têm um custo emocional muito grande, enquanto
nos mantivermos prisioneiros nessa inação agoniada.
O antídoto para essa situação que nos envenena está na Ação. Já
tivemos dúvidas, já ponderamos, já escolhemos o que nos pareceu melhor no momento...
Agora é agir! Vai dar certo? Não sabemos!
O que é “dar certo”? É fortalecer-se
no caminhar, nas descobertas de novas possibilidades, novas escolhas, novas
situações... É estar Vivo!
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