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quinta-feira, 12 de maio de 2011

AÇÃO E REAÇÃO



Toda Ação demonstra escolha, vontade, liberdade.
Toda reação nos atrela ao que já passou, às atitudes dos outros. Revela que não fizemos escolhas, apenas revidamos.
Num mundo tão competitivo e disputado, onde fomos ensinados e condicionados a lutar (por prestígio, amor, poder, valor...) e a nos defender, tornamo-nos lutadores atentos, prontos a reagir às provocações e ameaças percebidas ou até mesmo subentendidas. Mas reagir é nos entregarmos ao domínio do outro. É abrir mão de nosso poder pessoal. É nos deixarmos manipular pelos outros. Eles “puxam uma cordinha” e nós reagimos como marionetes; “jogam a bola” e lá estamos nós – rebatendo. Bateu, levou!
Pensamos que somos livres, mas, na verdade, passamos pela vida, pelos nossos relacionamentos, ligados no “automático”, defensivos, combativos, mesmo quando achamos que nossa luta é “um bom combate”.
Tornamo-nos meros defensores e repetidores de conceitos e preconceitos, de atitudes e comportamentos familiares, sociais e culturais. Para nos sentirmos aceitos, pertencendo a esses grupos, abrimos mão de sermos nós mesmos, de nossa liberdade de pensar e escolher. Tornamo-nos repetidores e reativos.
Esse modelo não nos tem feito felizes. Essa vida lutada, disputada, aguerrida, nos exaure e desgasta, mesmo quando nos sentimos vencedores, mas isolados de nossos ressentidos perdedores. Dizemos todos desejar uma vida amorosa, um mundo de paz... Porém, como não temos o poder de mudar ninguém, a única saída para cada um de nós é sairmos, nós mesmos, do círculo fechado da Reação! No entanto, como é difícil nos livrarmos do automático! “Quando vejo, já rebati!”
O processo de nos libertarmos é nosso, só nosso. Não importa que os outros nos “cutuquem”, que não colaborem conosco, acostumados que estão à disputa.
A nossa parte passa por estarmos atentos a esse jogo vicioso, estabelecendo os limites do nosso espaço, um dia de cada vez, sem desistir, mesmo quando falhamos muitas vezes. Precisamos ter muito claro dentro de nós, a cada momento, o nosso propósito de sermos livres, Ativos e não reativos.
Precisamos nos dar um tempo (Vá com calma), para não sermos puramente automáticos.
A ação da vontade exige, além de tempo, o pensamento (Pense).
Todo esse processo requer que tenhamos conosco muito Boa Vontade, Paciência, Perseverança, Gentileza, Ternura e Bom Humor quando nossa desatenção nos levar de volta à reação. Buscando um contacto cada vez mais intenso com um Poder Superior Amoroso, vamos conseguindo Coragem para Mudar! Vale à pena! Somos portadores de uma centelha divina livre e a nossa primeira e principal responsabilidade é mantê-la assim ou resgatá-la para a liberdade.



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