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segunda-feira, 20 de junho de 2011

CRENÇAS E PENSAMENTOS




Sou dono de mim? Escolho o que penso e decido como agir ou os pensamentos que me ocorrem são escravos de minhas crenças, do que me ensinaram ser o Certo e a Verdade? Tudo no que acredito, meu Sistema de Crenças, foi aprendido com minha Família e minha Cultura. Até as crenças que adquiri através de minhas experiências na vida, foram influenciadas pelas anteriores!
Quem sou eu, afinal? Um pacote de respostas para as situações, um pacote que já recebi pronto, das gerações anteriores? Tenho noção disto ou apenas respondo, repetindo crenças que me dirigem em modelos de papéis e comportamentos ensinados? Ou apenas me contraponho sempre a tudo e a todos, só contesto e nego, preso também às crenças que tanto me sufocam?
Sou autor, exerço minha autoria, faço escolhas ou só copio (ou nego)?
Nossas crenças moldam nossos pensamentos. Nossos pensamentos detonam sentimentos e nos levam a comportamentos coerentes com os sentimentos, pensamentos e crenças. Assim funcionamos!
No entanto, se não tivermos noção disso tudo, ficaremos aprisionados nessa ciranda que nos foi dada, sem escolha. Quantas vezes sofremos sem ver alternativas e agimos de maneira que nem desejaríamos! Sem saída, culpamos a nós mesmos, aos outros, ao mundo, a Deus... por tudo ser complicado como é.
Entendo hoje que ser adulto, crescer, é tornar-me responsável por mim mesmo, por minhas escolhas, minhas crenças, meus pensamentos.
É assumir minha própria autoria. Para isso preciso estar em cuidadoso contacto comigo mesmo, estar atento às minhas experiências, minhas crenças, pensamentos, sentimentos e comportamentos; é estar fazendo um “inventário” de mim mesmo, conhecendo-me, conhecendo esta pessoa que sempre esteve comigo e de quem eu quase nada sabia! “Passo a Passo”, quero empreender esta incrível viagem interior, descobrindo, revendo, modificando(se necessário) crenças e pensamentos, liberando-me para um novo olhar sobre tudo. Essa é a chave que pode me libertar e fazer crescer. Só assim poderei assumir a autoria de mim mesmo e a co-autoria de meu destino.
A primeira e principal crença que preciso rever é sobre minha responsabilidade e sobre o foco de minha atenção, que antes estavam sempre fora de mim. Hoje acredito que preciso estar focado em mim. Preciso me entender, me cuidar, estar melhor, para melhor entender e amar os outros.
Quem eu sou? Quem tenho sido? O que posso, Só por Hoje? Em que escolho acreditar?... Dessas minhas escolhas virão novos pensamentos que trarão novos sentimentos, novos comportamentos. Quando escolho, eu aprendo com minhas escolhas. Posso direcionar meus pensamentos e redirecionar aqueles que são recorrentes, que me fazem recair em sentimentos dolorosos, “pequenos”, negativos.
Sou responsável pelo modo como escolho ver a vida; sou responsável pelo tipo de “alimento” com que nutro minha mente. Posso alimentá-la de violência através de filmes, jornais, pornografia, discursos irônicos, críticas, discussões “defensivas”, maledicência...
Mas posso também acreditar que, para mim, é melhor ver o mundo com mais realidade, aceitar pessoas dentro de suas possibilidades e viver de forma mais amorosa. A partir dessas novas crenças, pelas quais sou responsável, começo a ter pensamentos mais leves, generosos, confiantes, fraternos – que trazem mais gostosura à minha vida. Os cuidados que preciso ter com o tipo de nutrição que trago à minha mente em diálogos internos ou através de quaisquer meios de comunicação são de minha inteira responsabilidade.
Sou senhor de meu mundo interior.
Esse é o meu poder e ele me foi delegado por um Poder Superior.


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