São nossas
primeiras e eternas manifestações de individualidade e responsabilidade na
Vida. Escolhemos, ainda que inconscientes, ser bebês mansos, manhosos,
rebeldes... Nossas escolhas, quaisquer escolhas, vão construindo nossos
destinos. Não importa os caminhos tomados, eles foram nossas escolhas! Não
importa tudo que nos ensinaram, se acreditamos ou contestamos, foi nossa
escolha! Até o que fomos “obrigados a engolir”, a fazer ou não fazer... foi
nossa escolha como reagimos a tudo aquilo! E tudo que nos foi passado como
verdade desde que nascemos, é de nossa escolha continuar acreditando ou não! Mesmo
quando subjugados pela força (física, afetiva, econômica, psicológica), ainda
assim é de nossa escolha como lidaremos com o que a realidade nos apresentar.
Mesmo quando resolvemos não fazer escolhas, quando delegamos nosso direito a
outros, isto também é uma escolha.
Esse é o livre arbítrio que um Poder
Superior Amoroso Sábio nos legou. Podemos tudo, somos livres para qualquer
escolha – e, junto, nos é deixada a responsabilidade, a oportunidade de
aprendizado, com as consequências de nossas escolhas nas relações afetivas,
religiosas, políticas, sociais... Esse é o propósito maior de nossa vida!
No entanto, nos foi ensinado que o Mundo
é que seria “culpado” por nossa felicidade ou infelicidade! Por isso culpamos
os amores, parentes, amigos, inimigos, os religiosos, os políticos, a sociedade...
por nossas dificuldades, sem pensarmos em nossas próprias escolhas, tirando de
nós a responsabilidade por nossas escolhas anteriores. E nos enganamos muitas vezes quanto ao que nos motiva em nossas
escolhas. Gostamos de fantasiá-las de “pelo bem dos outros” quando, tantas
vezes, estamos resguardando nossos privilégios, nosso poder, nosso medo das
consequências de caminhos mais trabalhosos ou que nos exporiam mais às criticas
do mundo.
Por respeito, não devo forçar,
manipular ou tentar convencer os mais dependentes, os mais confusos, aqueles
que ainda não sabem de seu próprio poder de escolha. É covardia, abuso,
prepotência, arrogância, presunção, desrespeito... mesmo quando em nome do “bem”
ou do “cuidado”! Não quero, tão pouco,
ser manipulada ou “forçada” em minhas escolhas. Não quero abrir mão de minha
liberdade e responsabilidade de escolha, não quero abrir mão de ser quem sou.
Essa é a minha vida!