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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

ESCOLHAS


          São nossas primeiras e eternas manifestações de individualidade e responsabilidade na Vida. Escolhemos, ainda que inconscientes, ser bebês mansos, manhosos, rebeldes... Nossas escolhas, quaisquer escolhas, vão construindo nossos destinos. Não importa os caminhos tomados, eles foram nossas escolhas! Não importa tudo que nos ensinaram, se acreditamos ou contestamos, foi nossa escolha! Até o que fomos “obrigados a engolir”, a fazer ou não fazer... foi nossa escolha como reagimos a tudo aquilo! E tudo que nos foi passado como verdade desde que nascemos, é de nossa escolha continuar acreditando ou não! Mesmo quando subjugados pela força (física, afetiva, econômica, psicológica), ainda assim é de nossa escolha como lidaremos com o que a realidade nos apresentar. Mesmo quando resolvemos não fazer escolhas, quando delegamos nosso direito a outros, isto também é uma escolha.

            Esse é o livre arbítrio que um Poder Superior Amoroso Sábio nos legou. Podemos tudo, somos livres para qualquer escolha – e, junto, nos é deixada a responsabilidade, a oportunidade de aprendizado, com as consequências de nossas escolhas nas relações afetivas, religiosas, políticas, sociais... Esse é o propósito maior de nossa vida!

            No entanto, nos foi ensinado que o Mundo é que seria “culpado” por nossa felicidade ou infelicidade! Por isso culpamos os amores, parentes, amigos, inimigos, os religiosos, os políticos, a sociedade... por nossas dificuldades, sem pensarmos em nossas próprias escolhas, tirando de nós a responsabilidade por nossas escolhas anteriores.     E nos enganamos muitas vezes quanto ao que nos motiva em nossas escolhas. Gostamos de fantasiá-las de “pelo bem dos outros” quando, tantas vezes, estamos resguardando nossos privilégios, nosso poder, nosso medo das consequências de caminhos mais trabalhosos ou que nos exporiam mais às criticas do mundo.

            Por respeito, não devo forçar, manipular ou tentar convencer os mais dependentes, os mais confusos, aqueles que ainda não sabem de seu próprio poder de escolha. É covardia, abuso, prepotência, arrogância, presunção, desrespeito... mesmo quando em nome do “bem” ou do “cuidado”!  Não quero, tão pouco, ser manipulada ou “forçada” em minhas escolhas. Não quero abrir mão de minha liberdade e responsabilidade de escolha, não quero abrir mão de ser quem sou. Essa é a minha vida!