Há muito
tempo atrás (ou será que foi ontem mesmo?) viviam os homens num mundo muito
duro, agressivo, cruel, competitivo... Era um mundo dos mais fortes, mais
ricos, poderosos... dos que lutavam sempre para jamais perderem o que tinham
conseguido e ganharem cada vez mais e mais! Os mais fracos e perdedores
sofriam, invejavam e buscavam o modo e o momento de darem o troco e serem, eles
também, os vencedores! Lutavam todos por coisas e poder! Era um mundo de muito sofrimento! E os homens
se lastimavam: Como ter segurança? Como ter descanso dessa lura eterna? Como
sofrer menos? Como, afinal, ser feliz?
O Pai Amoroso, criador dos mundos e
dos homens, enviou-lhes a resposta, através de um mensageiro, que fosse ele
próprio a mensagem, para que todos pudessem entender. E foi essa a sua doce resposta:
- Libertem-se das lutas contra os “maus” e das
lutas pelos “bens”; das lutas pelo poder, pelo prestígio, pelas riquezas
materiais... Ele assim nos disse e demonstrou: “ Dai a César, o que é de César!”
Ao mundo, o que é do mundo! A felicidade não virá desse mundo e suas lutas! O caminho para a felicidade passa por um
“outro mundo”, passa pelo Amor, vivido em um Mundo Interior. Somos criaturas de um Criador Amoroso,
centelhas de seu Amor Maior! Só através desse caminho poderemos nos sentir nutridos
e felizes! E esse é um Caminho Interior! Não podemos percorrê-lo pelos outros,
nem pelos que mais amamos, nem por nossos inimigos. E a felicidade não virá no
fim desse caminho, ela É a vivência desse caminho! Foi o que Ele disse e viveu, a cada momento
entre nós!
Sua história atravessou o tempo e chegou até nós, mas distorcida, quase como uma maravilhosa lenda ou uma fantasia plena de milagres... Resolvemos adorá-lo e festejá-lo, porque, na verdade, muito pouco acreditamos ser viável aquele caminho, muito trabalhosa a mudança e até hoje nos aferramos e lutamos por nossos bens materiais, por nossa razão, poder, prestígio... E até hoje nos lamuriamos pelo mundo que recebemos e ajudamos a manter... E até hoje tão pouco percorremos desse Caminho Interior. E até hoje continuamos tão perdidos e, olhando para fora, culpamos uns aos outros!
Sua história atravessou o tempo e chegou até nós, mas distorcida, quase como uma maravilhosa lenda ou uma fantasia plena de milagres... Resolvemos adorá-lo e festejá-lo, porque, na verdade, muito pouco acreditamos ser viável aquele caminho, muito trabalhosa a mudança e até hoje nos aferramos e lutamos por nossos bens materiais, por nossa razão, poder, prestígio... E até hoje nos lamuriamos pelo mundo que recebemos e ajudamos a manter... E até hoje tão pouco percorremos desse Caminho Interior. E até hoje continuamos tão perdidos e, olhando para fora, culpamos uns aos outros!
Mas, ainda insistimos, até hoje, em comemorar
o advento do Mensageiro e de sua mensagem! Acredito que buscamos esse encontro amoroso nos festejos de Natal
desejando reafirmar a nós mesmos que esse é o Amor que nos pode fazer felizes.
Tentamos, ao menos nesses momentos, uma trégua, às vezes, desconfiada (entre
pessoas/países), curtimos as luzes, a alegria, compramos e ofertamos coisas,
muitas coisas, damos “festas”, comemos e bebemos muito, queremos nos sentir
juntos e solidários... Rimos muito, choramos perdas e saudades... Esse ainda é
o Natal das nossas comemorações com o mundo, mas acredito que, a cada ano, a
cada Natal, vamos conseguindo, no nosso pequeno passo, em nossa ainda pequena
maturidade, acreditar e viver, cada vez mais, aquela doce resposta.
Preciso estar sempre me lembrando que cada dia é uma nova
oportunidade de estar naquele caminho. Cada momento de gentileza, paciência,
ternura, compaixão, respeito... cada momento experimentando essas faces do Amor
me faz sentir a doçura e o poder desse sentimento em mim. Relembrando-me, somos criaturas de um Criador
Amoroso, centelhas de seu Amor Maior e trazemos em nós sementes de sua Luz e
seu Amor. Só esse despertar amoroso nos levará à felicidade. Que esse Natal sirva, mais uma vez, para nos
lembrar e tentar viver a doce resposta
do Homem de Nazaré: Eu sou (o Amor) o
Caminho, a Verdade e a Vida”
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