Que medo é
esse que nos prende a relações onde estamos sempre vivendo em agonia? É uma
profunda carência? De que? O que nos falta e essa falta tanto nos aterroriza?
Preciso me entender melhor, mergulhar mais fundo em mim, mergulhar com atenção,
honestidade e carinho... Preciso me libertar!
Que medo é esse? É medo de perder segurança material ? Medo de
perder status, aprovação e respeito dos outros? É medo de perder a
segurança afetiva , de nos sentirmos menos amados, medo de não nos sentirmos
aceitos com nossas deficiências, com nosso modo de ser? Medo de deixar entrever
quem somos e sermos rejeitados, desamados, desprezados? Medo de não atendermos às expectativas do
Outro ou às expectativas dos outros naquela relação? Ah, que medo agoniante de
decepcionar e não sermos mais valorizados, admirados... E se formos ironizados
e rejeitados?
Que medo é
esse que nos faz calar, “engolir”, nos submeter ao que não queremos? Que nos
impede de dizer nossas “verdades” ou vontades? Que me impede de ser quem sou...Que
medo é esse que não nos deixa ouvir e “ver” o que de real acontece à nossa
volta; que nos acovarda a ponto de fugirmos das nossas mais básicas
responsabilidades, conosco mesmos e em nossos papéis principais (pais, filhos, companheiros...)
“Não é bem assim...” Que medo é esse que
nos aprisiona na raiva das submissões medrosas e acaba por nos fazer acreditar
que “Não me importa”, “Eu não ligo”! Até
que descubro que já não ligo para quase tudo, que perdi o gosto/gozo de viver
com verdade e espontaneidade! Que liga é
essa que mantem unidas pessoas já tão indiferentes, até antagônicas? Estão
ligadas pelo medo!
Precisamos
entender esse nosso medo, essa carência, esse “buraco sem fundo”, que
transforma as relações amorosas em verdadeiros impasses em nossas vidas. Só eu
mesma posso fazer essas descobertas, só eu mesma posso me aventurar para dentro
de mim, descobrindo a origem desses medos na carência de auto amor e auto
valorização. Em muitas relações, ainda entregamos aos outros o poder de decidir
se merecemos ser amados, se temos valor...
Talvez um olhar mais destemido,
sensível, aprofundado, em nossa história possa explicar um pouco tudo
isso. Mas não é só esse entendimento que
me libertará! Preciso estar mais juntinho
a mim, preciso cultivar uma gostosa intimidade comigo para ir descobrindo o que
já posso a cada momento; preciso começar a me admirar! Conhecendo e encarando
meus medos, meus fantasmas, posso desarmá-los e espantá-los com uma Força
Interior que vou descobrindo e exercitando. Carinhosamente cuidando de mim,
dando um passo de cada vez em direção à minha auto valorização e auto estima
vou diluindo esses medos, caminhando mais livre, me relacionando com soltura e
alegria.
Consegui acessar como http://mariatude.blogspot.com.br/ sANDRA TEM PUBLICAÇÕE POR TEMA OU POR DATAS, MUITO INTERESSANTE
ResponderExcluir