Podemos, no
entanto, nos deixar impressionar e
impulsionar por crenças, pensamentos, sentimentos negativos e também, por orgulho e vaidade,
que auto justificamos e que podem nos levar a ações defensivas, agressivas,
quase sempre reativas. Interagimos, assim, sempre de forma mal humorada e
ácida, mesmo quando disfarçada, observando, julgando, criticando... Esse tipo
de ação muito pouco de bom, realmente, acrescenta a nós ou às nossas relações.
Podemos,
também, decidir passar pela vida e suas questões de modo inerte, “sem ação”, bloqueados
pelo medo de nos expor, de nos machucar, pelas dúvidas paralisantes, pela
preguiça... “deixando a vida nos levar”, sem arriscar, sem nos auto
responsabilizar. Ou podemos preferir nos fechar a tudo e
todos, desconfiados, tentando sempre nos resguardar de desilusões, de perdas,
de dores... Não temos, então, uma ação nutridora, nem nos permitimos receber nutrição! Não compartilhamos –
sentimentos, bens, ideias... Nossa inação
nos torna carcereiros de nós mesmos, paralisados, paralisando as oportunidades
de descobrir e crescer, nos isolando, dificultando nossa caminhada.
Mas podemos
ainda decidir ir rompendo as amarras do medo, da raiva, da vaidade e orgulho,
que tanto nos isolam e nos empobrecem, que nos prendem à margem das
possibilidades melhores da vida. Podemos escolher uma ação marcada pela
honestidade e pelo respeito, que nos aproxime de nós mesmos e de nossas
relações. Podemos, também, com
humildade, aceitar nossa impotência ante quaisquer pessoas e algumas situações
e buscar a orientação de um Poder Maior para nossas escolhas e as possíveis ações.
Podemos ter uma ação criativa ao nos perguntarmos sempre: Qual a minha parte nas questões!
O que posso?
Afinal, qual é
a minha vontade? Que tipo de movimento interior me leva à ação? As atitudes que
tomo me trazem alegria, me aproximam? Num mundo tão vivo, onde estamos todos em
tão grande interação com a natureza e seus seres, minhas ações influenciam
sempre o meu mundo! De que modo escolho
fazer a minha parte? Minhas atitudes
revelam a vida que se movimenta em mim!
E, “ Se nenhuma ação
for possível, repousaremos na paz e no silêncio interior que acompanham a
aceitação. Descansaremos em Deus!’ Eckart Tolle
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