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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

VIDA – MOVIMENTO – AÇÃO



      Estamos vivos e a vida se revela em nós por movimento e ação! Sentimos a Vida se manifestando através de nossas várias dimensões/corpos: físico, emocional, mental, espiritual. Toda a energia da vida que circula em nós, requer movimento livre, que a impulsione e ação, que a direcione, obedecendo à nossa vontade. E é essa vontade, conduzida por nossas crenças, pensamentos, sentimentos  e características próprias de nossa personalidade, que irá direcionar nossa ação.

         Podemos, no entanto, nos deixar  impressionar e impulsionar por crenças, pensamentos, sentimentos  negativos e também, por orgulho e vaidade, que auto justificamos e que podem nos levar a ações defensivas, agressivas, quase sempre reativas. Interagimos, assim, sempre de forma mal humorada e ácida, mesmo quando disfarçada, observando, julgando, criticando... Esse tipo de ação muito pouco de bom, realmente, acrescenta a nós ou às nossas relações.

         Podemos, também, decidir passar pela vida e suas questões de modo inerte, “sem ação”, bloqueados pelo medo de nos expor, de nos machucar, pelas dúvidas paralisantes, pela preguiça... “deixando a vida nos levar”, sem arriscar, sem nos auto responsabilizar.    Ou podemos preferir nos fechar a tudo e todos, desconfiados, tentando sempre nos resguardar de desilusões, de perdas, de dores... Não temos, então, uma ação nutridora, nem nos permitimos  receber nutrição! Não compartilhamos – sentimentos, bens, ideias...  Nossa inação nos torna carcereiros de nós mesmos, paralisados, paralisando as oportunidades de descobrir e crescer, nos isolando, dificultando nossa caminhada.

         Mas podemos ainda decidir ir rompendo as amarras do medo, da raiva, da vaidade e orgulho, que tanto nos isolam e nos empobrecem, que nos prendem à margem das possibilidades melhores da vida. Podemos escolher uma ação marcada pela honestidade e pelo respeito, que nos aproxime de nós mesmos e de nossas relações.  Podemos, também, com humildade, aceitar nossa impotência ante quaisquer pessoas e algumas situações e buscar a orientação de um Poder Maior para nossas escolhas e as possíveis ações. Podemos ter uma ação criativa ao nos perguntarmos sempre: Qual a minha parte nas questões!  O que posso?

         Afinal, qual é a minha vontade? Que tipo de movimento interior me leva à ação? As atitudes que tomo me trazem alegria, me aproximam? Num mundo tão vivo, onde estamos todos em tão grande interação com a natureza e seus seres, minhas ações influenciam sempre o meu mundo!  De que modo escolho fazer a minha parte?  Minhas atitudes revelam a vida que se movimenta em mim!
E, “ Se nenhuma ação for possível, repousaremos na paz e no silêncio interior que acompanham a aceitação. Descansaremos em Deus!’                        Eckart Tolle

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