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sexta-feira, 6 de julho de 2018

OS MEUS LIMITES - III



           Eu existo – Eu Sou, em minha unicidade. Sou expressão única e centelha de uma Luz Maior. Sou guardiã e portadora dessa centelha. Sou responsável pelo desabrochar de suas infinitas potencialidades, garantidas por sua Origem Sagrada.
           Mas também faço parte de outros grupos – família, espécie, raça, cultura... humanidade!  E, para não ser engolida, para não me sentir perdida, sem rosto, sem expressão, jogada e repuxada em tantos aspectos pelos grupos dos quais faço parte, num universo em constante transformação, preciso começar a tentar me conhecer, me situar, sentir até onde posso ir em cada momento e até onde posso permitir que venham sobre mim.
           Pensar em Limites é pensar em RESPEITO. Respeito ao Ser que sou, às minhas possibilidades físicas, emocionais, psicológicas... no momento. Infelizmente, ainda atrelo essas minhas possibilidades às necessidades que me cobram e às quais me imponho nas minhas relações!  Esqueço o auto respeito e me deixo atropelar pelo desejo de ser amado e ser valorizado como familiar, amigo, cidadão,... etc.
           O preço do Pertencimento nos é cobrado com o desrespeito a nós mesmos. Foi-nos passado um sistema de crenças onde nos sentimos obrigados a sermos vencedores, a atendermos às expectativas dos outros, a cumprirmos a missão impossível de salvarmos e modificarmos uns aos outros.  Precisamos buscar o equilíbrio entre a necessidade de Pertencer e a responsabilidade de Ser.  Até onde devo? Até onde é absurdo o que se exige ou o que exijo de mim? Até onde posso?
            Para saber esses meus limites, preciso então estar em constante contato comigo mesma, com meu corpo, em minha idade, com minhas emoções, minhas falhas, minha coragem, meus medos, minhas culpas... e meu desejo e direito de ser feliz!
            Aprendendo, um dia de cada vez, a respeitar meu espaço e meu momentâneo tamanho, aprendendo a comunicar esses meus limites aos outros (principalmente aos mais queridos), vou entendendo a necessidade de, também , respeitar o outro, com suas possibilidades de acertar e errar. Assim, ambos, poderemos crescer  cumprindo o sentido maior de nossas vidas.

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